A Telefônica continua liderando ranking de reclamações do Procon em São Paulo. No primeiro semestre, são 15 mil queixas contra a Telefônica, enquanto as nove empresas seguintes têm, juntas, 13 mil reclamações. Em nota enviada à Jovem Pan, a Telefônica informou uma queda de 30% no número das chamadas em seu call center, este ano. A diminuição no número de chamadas é consequência, segundo a empresa, de investimentos na melhoria do Speedy e do call center.

A Telefônica informa ter investido R$ 150 milhões neste ano e contratado 5 mil atendentes. O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, informa, na nota, que a empresa objetiva aprimorar os canais de atendimento. No Jovem Pan Serviços, no entanto, os ouvintes continuam reclamando da qualidade de serviços da Telefônica. Acompanhe os depoimentos dos clientes da empresa ao repórter Anderson Costa.

O diretor de atendimento do Procon, Evandro Zuliano, diz que a proibição na venda do Speedy contribuiu para diminuir o número de reclamações. Desde o dia 22 de junho, a Telefônica está proibida pela Anatel de comercializar o Speedy. A Agência Nacional de Telecomunicações determinou que a empresa adote procedimentos para melhorar a qualidade do serviço. O diretor do Procon, Evandro Zuliani, explica as medidas simples que a empresa deve adotar para prestar um serviço que respeite a legislação.

Além de estar proibida de comercializar a internet banda larga, a Telefônica vem enfrentando outros problemas com a lei. Em novembro de 2008, o Ministério da Justiça editou medida preventiva para garantir que clientes do Speedy pudessem escolher seu provedor. A medida determinava ainda que a empresa não oferecesse mais o provedor i-Telefônica a novos clientes. Mas, neste mês, o Cade entendeu que a Telefônica descumpriu em parte essa medida e multou a empresa em R% 1,9 milhão.