Reunião na terça-feira, no salão de convenções do Hotel Paranoá com pousadas de Panorama e Paulicéia refletiu numa notícia nada agradável para quem depende do turismo da pesca, considerado uma das fontes de renda das muitas famílias residentes nas duas cidades ribeirinhas. Participantes da reunião, abriram a pauta pedindo duas providências – a primeira, empenho maior das pousadas e hotéis para discutir problemas da pesca predatória e segundo, buscar apoio dos órgãos estadual e federal (Polícia Ambiental/IBAMA) para intensificar a repressão contra a matança desordenada de peixes no Rio Paraná.
Em fevereiro deste ano, num encontro convocado pelo juiz da Comarca de Panorama para discutir a infra-estrutura das três corporações policiais, o representante da Companhia Ambiental na região presente à reunião, expôs que contava com 87 homens para fiscalizar uma extensão aproximada de 200 km de distância, por 16 km de largura, entre as cidades de Rosana e Paulicéia.
O quadro mínimo de policiais para trabalhar na companhia seria de 125 homens. Segundo informações da reunião, faltavam 38 policiais.
A reunião terminou com algumas propostas adotadas como urgentes, uma delas diz sobre abertura de um diálogo entre as pousadas, hotéis e turistas, conscientizando da importância da pesca esportiva para preservação do peixe no rio. E a outra, integra solicitação que será encaminhada nas próximas semanas ao Ministério do Meio Ambiente para aumentar a medida de peixes como pacu, dourado, piauçu e piau, espécies impedidas de reproduzirem devido a medida atual regulamentada para captura destes alevinos.