O governo do Paraná confirmou na noite desta terça-feira a primeira morte por gripe suína –como é chamada a gripe A (H1N1)– no Estado. Também na noite de hoje, a Secretaria Municipal de Saúde de Osasco (Grande São Paulo) confirmou a terceira morte na cidade em decorrência da doença. Com isso, sobe para 22 o número de mortos no país, desde 28 de junho.
A vítima do Paraná é uma mulher que apresentou primeiros sintomas da doença no dia 9. O quadro clínico piorou depois de dois dias e evoluiu para uma pneumonia. Ela morreu dia 14, na região de Jacarezinho.
Já de acordo com a Prefeitura de Osasco, a terceira vítima da gripe é uma jovem de 23 anos que estava internada desde a semana passada em estado grave no Hospital Regional em Osasco. Segundo a secretaria, o caso não tem qualquer relação com os outros dois óbitos registrados na cidade. A morte foi registrada nesta terça-feira.
Também nesta terça, a Secretaria da Saúde de São Paulo confirmou mais cinco mortes no Estado. Quatro das vítimas moravam na cidade de São Paulo e a outra, na região de Campinas. A terceira morte em Osasco ainda não foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na última quarta-feira, o Brasil tem 1.175 casos confirmados de gripe desde o dia 8 de maio. A maioria dos casos ocorreu em São Paulo (512), seguido do Rio Grande do Sul (135) e Rio de Janeiro (128).
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).