A Oi teve prejuízo líquido de R$ 146 milhões no segundo trimestre, ante lucro líquido pró-forma de R$ 288 milhões em igual período do ano passado. A receita líquida do grupo de telecomunicações foi de R$ 7,3 bilhões, contra R$ 7,47 bilhões um ano atrás.

O Ebitda somou 2,32 bilhões de abril a junho, com margem de 31,8%. Um ano atrás, o Ebitda foi de 2,43 bilhões, com margem de 32,6%.

Segundo a Oi, o prejuízo de R$146 milhões se deve principalmente a uma “distorção fiscal temporária”, em razão da amortização do ágio referente à compra da Brasil Telecom.

A base de telefonia móvel registrou um aumento de 2,097 milhões de usuários e encerrou o trimestre com 33,9 milhões de clientes, representando 56,7% das unidades geradoras de receitas da empresa. Nos últimos 12 meses a telefonia móvel acumulou crescimento de 8,618 milhões de clientes (um crescimento de 34%).

A receita bruta consolidada registrou redução de 0,5% frente ao trimestre anterior, mas teve um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Oi, a expansão anual foi influenciada pelo aumento das receitas dos serviços de dados e de telefonia móvel –compensados em parte pela pequena redução da receita dos serviços de telefonia fixa tradicional.

As receitas de dados e telefonia móvel respondem atualmente por 39,3% da receita bruta consolidada da companhia.