O futuro primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, anunciou nesta segunda-feira (7) que o país terá como objetivo a redução de 25% das emissões de C02 até 2020, em comparação com as emissões de 1990.
“Como objetivo a médio prazo, temos como meta uma redução de 25% até 2020 com relação aos níveis de 1990. Nos baseamos nas demandas dos cientistas com a esperança de deter a mudança climática”, declarou Hatoyama durante uma reunião internacional sobre o clima, em Tóquio.
Presidente do PDJ (Partido Democrata do Japão) e vitorioso nas eleições legislativas, Hatoyama será designado primeiro-ministro pela Câmara dos Deputados em 16 de setembro.
A meta anunciada pelo futuro premiê é mais ambiciosa que a redução de 8% fixada em junho pelo atual primeiro-ministro, o conservador Taro Aso, para o mesmo período.
“Isto é uma promessa política a que nos comprometemos em nosso programa eleitoral. Devemos cumpri-la adotando todas as medidas necessárias”, afirmou Hatoyama.
Tóquio defenderá o objetivo de 25% na reunião da ONU em Nova York em 22 de setembro, preparatória para o encontro de cúpula de Copenhague em dezembro, que terá como finalidade alcançar um acordo internacional que substitua o protocolo de Kyoto sobre a redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa.
Hatoyama, no entanto, advertiu que o Japão não poderá avançar sozinho na questão. Segunda maior economia mundial, o Japão é o quinto maior emissor de gases, atrás de China, Estados Unidos, Índia e Rússia.