A taxa de desemprego ficou praticamente estável agosto na comparação com julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador, que havia ficado em 8% em julho, teve leve alta para 8,1% da população economicamente ativa em agosto. Em relação ao mesmo mês do ano anterior (quando a taxa de desocupação foi de 7,6%), o desemprego cresceu 0,5 ponto percentual.

A estabilidade se refletiu também no número de desempregados, que permaneceu nos mesmos 1,9 milhão de pessoas em agosto na comparação com julho; em relação a agosto de 2008, no entanto, cresceu 7,8%.

Em relação a julho, o montante de pessoas desocupadas cresceu 24,4% em Belo Horizonte e caiu 9,9% no Rio de Janeiro.

No ano, houve mais pessoas desocupadas em Recife (37,4%), Belo Horizonte (25,8%) e São Paulo (14,9%); no Rio de Janeiro, houve queda de 8,6% na mesma comparação.

Já o montante de pessoas ocupadas ficou estável tanto na comparação mensal quanto anual, em 21,4 milhões de pessoas.

Outro indicador que indicou estabilidade em agosto foi o número de trabalhadores com carteira assinada, que permaneceu em 9,6 milhões na comparação com julho. Em relação a agosto do ano passado, houve alta de 2,8% .

A análise do IBGE mostra ainda que, na comparação agosto/julho, houve crescimento de 3,9% na quantidade de pessoas ocupadas na indústria extrativa; em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 3,4%.

Renda

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ocupados subiu 0,9% no mês e 2,2% comparado a agosto de 2008, e ficou em R$ 1.336,80.

No total, a massa de rendimento real efetivo dos trabalhadores ocupados subiu 1,3% em agosto ante julho, para R$ 28,5 bilhões. Na comparação com os dados de um ano atrás, o aumento foi de 2,4%.

Na comparação mensal, houve altas na renda em Salvador (0,4%), Belo Horizonte (1%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (1%) e Porto Alegre (1,4%), e queda em Recife (-1,4%).

No ano, houve altas em Recife (0,5%), Salvador (12,1%), Belo Horizonte (6,6%), São Paulo (1,7%) e Porto Alegre (5,5%), e queda (-1,3%) no Rio de Janeiro.