Em um treino “relâmpago”, de apenas 18 minutos – e interrompido a 4 minutos do fim por conta de um acidente -, o alemão Nico Rosberg foi quem mais acelerou sobre a molhada pista do autódromo de Interlagos na manhã de ontem. Uma chuva forte, com raios e trovões, fez com que a terceira e última sessão livre para o GP do Brasil atrasasse 42 minutos. O japonês Kazuki Nakajima garantiu a dobradinha da Williams, e o britânico Jenson Button, líder da temporada, terminou em terceiro. O brasileiro Rubens Barrichello, companheiro de Button na Brawn GP e também na briga pelo título da temporada, fez apenas o 14º tempo. O treino classificatório estava marcado para as 14h de ontem, se a chuva permitisse.
Às 11h, horário previsto para o início do treino, a pista estava encharcada. O motivo que levou ao cancelamento, no entanto, foi o helicóptero médico: ele não teria condições de decolar, caso fosse necessário fazer algum resgate.
O primeiro treino livre, na manhã de sexta-feira, também foi marcado por uma garoa persistente. No segundo, à tarde, não choveu. O mais veloz do dia foi o espanhol Fernando Alonso, e o brasileiro Rubens Barrichello fez o terceiro melhor tempo.
Apesar de os carros da Brawn GP andarem melhor em pista seca, a chuva pode favorecer Barrichello. O brasileiro, que costuma ter bom desempenho em piso molhado, acredita que seus conhecimentos do traçado podem auxiliá-lo na disputa com seu companheiro de equipe.
O britânico tem 85 pontos, 14 a mais que Rubinho. Para levar o campeonato a Abu Dhabi, última etapa do campeonato, Barrichello precisa no mínimo de um quarto lugar em Interlagos – isso, torcendo para o inglês não pontuar. Se o brasileiro for terceiro, tem de torcer para Button não ir além de um oitavo lugar. Se for segundo, torce para Button não ser quinto. E se, finalmente, ganhar em casa, Rubinho torcerá para o companheiro da Brawn não ir ao pódio.