O comércio entre Brasil e Colômbia pode ser uma das alternativas para a expansão da economia dos países em 2010. “Somos parte da solução da crise”, explicou o diretor de negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Mauricio Borges, durante o Encontro Empresarial Brasil Colômbia promovido hoje (19) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo Borges, as importações e exportações brasileiras feitas com a Colômbia tendem a aumentar no próximo ano por conta dos esforços das autoridades dos dois países. “Estamos trabalhando com as agências parceiras, procurando participar de feiras e intensificar o volume de negócios”, disse.
Para o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, o setor brasileiro de serviços é o que tem um maior leque de oportunidades na Colômbia. “Como o nosso permanente contato com as autoridades colombianas a retomada deve acontecer já no próximo ano.”
De acordo com Ramalho, a corrente de comércio entre as duas nações caiu 29% entre janeiro e setembro deste ano por causa da crise financeira internacional. “Mas o comércio entre Brasil e Colômbia vinha de um crescimento nos últimos anos. Em 2008, por exemplo, o volume de negócios superou US$ 3 bilhões.”
O presidente da Associação Nacional de Empresários de Colômbia (Andi), Luis Carlos Villegas Echeverri, ressaltou que a parceria entre os dois países será mais forte em pautas como a das energias renováveis, em especial dos biocombustíveis, e completou que o comércio na América do Sul “é um trampolim para mercados como os Estados Unidos, o Japão, o Canadá”.