Um estudo divulgado nesta quinta-feira pela Comissão Europeia (Executivo da União Europeia) afirma que 30% das luzes de Natal geram algum tipo de perigo e que metade das que apresentam defeitos vêm da China, sendo o principal risco o de choques elétricos.
A pesquisa, realizada em cinco países da UE, indica que 25% das luzes de Natal testadas apresentavam defeitos na fiação, podendo provocar choques elétricos.
Por outro lado, 23% tinham filamentos finos demais para a passagem da corrente elétrica transportada, o que aumenta o risco de superaquecimento e incêndio.
No teste de proteção contra choques elétricos, 19% foram reprovadas por terem isolamento insuficiente.
Juntando as duas causas possíveis para as luzes de Natal causarem choques elétricos, o percentual de risco aumenta para 44%.
Cerca de metade dos produtos reprovados nos testes são provenientes da China, revela o estudo.
Com a proximidade do Natal, a Comissão Europeia recomenda que os consumidores comprem luzes de comerciantes conhecidos, que assegurem que são cumpridos os padrões de segurança.
A Comissão Europeia alerta ainda para que não se deve deixar as luzes acesas quando se sai de casa ou durante a noite.
O estudo envolveu testes com 169 luzes de Natal, realizados em cinco países: Alemanha, Eslováquia, Eslovênia, Holanda e Hungria.