Desde a cidade alemã que sem querer fez propaganda de pornografia em seu site oficial até o caso do norte-americano que interrompeu seu casamento para atualizar as contas de Twitter e Facebook, notícias estranhas não faltaram em 2009.

A personagem de quadrinhos Marge Simpson chegou à capa da revista Playboy, duas pessoas que entraram de penetras em uma festa na Casa Branca comemoraram seu feito no Facebook, e o mundo foi ludibriado para acreditar que um menino de 6 anos estava em um balão caseiro que percorreu os céus dos Estados Unidos.

Redes de relacionamento social como Facebook, Twitter e YouTube serviram de terreno fértil para muitas das histórias bizarras.

Médicos britânicos foram aconselhados a ignorar propostas amorosas de pacientes, depois de alguns terem sido paquerados por pacientes no Facebook. Parlamentares holandeses foram repreendidos por “tuitar” no Parlamento, e, no Canadá, um deputado teve que desculpar-se por ter insultado um rival no Twitter.

A Alta Corte britânica emitiu seu primeiro mandado via Twitter para impedir um “twiteiro” anônimo de se passar por outra pessoa.

O Programa Mundial de Alimentos, da ONU, enviou mensagens de texto a refugiados iraquianos na Síria para que pudessem validar vales virtuais para receber alimentos em lojas locais. E uma pesquisa nos EUA constatou que um em cada cinco motoristas envia ou lê mensagens de texto enquanto está dirigindo.

FUNERÁRIA ADERE AO VERDE

A gripe H1N1, ou suína, representou um desafio grande no ano — e também uma rica fonte de notícias bizarras. Milhares de porcos foram abatidos no Egito, apesar de a ONU ter dito que o abate maciço foi um “erro real”, porque o vírus não está presente em porcos.

Torcedores de futebol russos que foram ao País de Gales para assistir a uma partida das eliminatórias para a Copa foram instruídos a tomar uísque para proteger-se contra a gripe suína. No Japão, candidatos políticos deixaram de se cumprimentar com apertos de mão. Na Itália, um inventor criou um aparelho eletrônico para salpicar as pessoas com água benta.

O uso crescente de novas mídias levou algumas pessoas a ter problemas. Na Holanda, assaltantes foram presos com a ajuda de uma câmera que postou imagens deles no Google.

Um assaltante britânico enviou sua foto a um jornal porque não gostou de sua foto de criminoso procurado divulgada pela polícia.

Na Índia, pilotos e tripulantes se desentenderam e partiram para as vias de fato durante um vôo. Nos EUA, dois pilotos da Northwest voaram 250 quilômetros além de seu destino. Eles disseram que se distraíram porque estavam usando seus laptops pessoais na cabine do avião.

Um tribunal saudita condenou um homem a cinco anos de prisão e mil chicotadas por ter se gabado na televisão sobre suas proezas sexuais.

A Noruega provou que vacas felizes são mais produtivas que as tristes. Desde que, em 2004, foram introduzidas novas regras que autorizam as vacas a relaxar por até meio dia sobre colchões emborrachados macios, elas estariam produzindo mais leite e tendo menos infecções em suas tetas.

Para economizar dinheiro, uma escola irlandesa mandou as crianças levarem seu próprio papel higiênico à aula, enquanto autoridades cubanas anunciaram uma escassez grave de papel higiênico no país.

As mudanças climáticas foram outro tema grande do ano. Na Venezuela, para poupar água e eletricidade, o presidente Hugo Chávez pediu que as pessoas parassem de cantar no chuveiro.

Para quem deseja ser cremado mas não quer gerar gases-estufa mesmo após sua morte, uma funerária na Flórida anunciou uma maneira mais verde de partir para o além: a dissolução de corpos com a ajuda de um processo químico.