O brasileiro Felipe Massa admitiu que, durante o tempo em que esteve afastado das pistas devido ao grave acidente sofrido no GP da Hungria em julho, recebeu propostas de outras equipes da Fórmula 1. O piloto da Ferrari teve intenso acompanhamento da escuderia italiana durante a sua recuperação e optou por ficar em Maranello.
Perguntado pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport se uma dessas propostas teria vindo da McLaren, Massa sorriu e respondeu: “Não sei”. O brasileiro perdeu as última s sete corridas da temporada e, na entrevista, revelou ainda que, se dependesse dele, teria disputado o GP do Brasil.
Sobre o mau desempenho de seus substitutos Luca Badoer e Giancarlo Fisichella, Massa defendeu os dois dizendo que o problema era do carro. “O F60 teve um caminho complicado, entre mudanças e interpretações de regras. Compreendo que não era fácil dirigi-lo”, reconheceu.
Massa voltou a criticar a Ferrari dizendo que a equipe teve muitos problemas nos últimos anos, e destacou que é preciso “trabalhar para evitá-los”. Nesse sentido, adeixou um conselho para o futuro companheiro Fernando Alonso, dizendo que ele vai precisar “se concentrar para fazer com que o novo carro nasça em boas condições”.
Sobre o novo parceiro, apesar das discussões do passado, pelo menos o brasileiro acha que, ao lado do espanhol, terá mais assunto do que com Kimi Räikkönen, o “homem de gelo” que deixou a Ferrari para disputar o Mundial de Rali.
“Com certeza haverá mais diálogo. Kimi não falava, era muito fechado”, disse o piloto brasileiro. Com Alonso, Massa teve uma discussão transmitida ao vivo após o GP da Europa de 2007, mas já demonstrou que as rusgas do passado foram esquecidas. Os dois aparentaram cordialidade no último encontro, em Valência, no mês passado, durante um evento da Ferrari.