Quem chega a Santa Casa de Misericórdia de Dracena e é atendido pelo nefrologista e intensivista Flávio Borotti, não imagina que ele é o médico responsável pelas filmagens dos atores do filme ‘Tropa de Elite 2′, pelo Cati – Treinamento Policial (Centro Avançado em Técnicas de Imobilização) e ainda participa como figurante. Ele é um dos selecionados e único médico da lista de 84 homens que irão gravar a cena “Invasão no Morro Dona Marta” no dia 1º de fevereiro, no Rio de Janeiro. A informação está disponível no site www.cati.com.br.
Flávio Borotti é paulista de Rio Claro, formado em Medicina pela Universidade Severino Sombra, no Rio de Janeiro, especialista em clínica médica, nefrologia, terapia intensiva, medicina aeroespacial e medicina tática em área de conflito e área de resgate. Ele fez o curso de Atendimento Pré-Hospitalar Tático pelo Cati com instrutores da SWAT (Special Weapons and Tatics – Táticas e Armas Especiais) de Dallas (EUA), que prepara o profissional da saúde para socorrer policiais e vítimas em área de risco. Assim surgiu a oportunidade de trabalhar no filme. “Sou o médico responsável pelo treinamento tático e filmagens dos atores”, conta.
Já sobre sua participação como figurante, o fato de ter sido oficial da Marinha e integrar a 6ª Patrulha do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) dando instruções médicas foi decisivo, uma vez que o elenco de policiais/figurantes é formado por policiais civis, militares e de operações especiais do país inteiro. “Foi uma coisa que aconteceu. Como já atuo no BOPE, fui chamado”, explica.
Flávio relata ainda que os atores Wagner Moura e André Ramiro são pessoas simples. “São tranquilos, de fácil acesso”, comenta. Tropa de Elite 2 começou a ser gravado no Rio, no último dia 25, com direção de José Padilha, produção-executiva de Marcos Prado e roteiro de Bráulio Mantovani. A previsão de estreia do filme é para o mês de agosto.
TREINAMENTO EM DRACENA – O médico também informou a equipe do Jornal Regional e Portal Regional sobre a possibilidade da instalação de uma filial da Cati, aqui, na cidade. “Consegui a franquia da Cati para o interior de São Paulo”, afirma. O local poderá ser utilizado para o treino e aperfeiçoamento dos policiais civis e militares de todo o Estado. Flávio ressalta que para se reproduzir situações reais de risco policial está construindo uma favela cenográfica de 1.500m², em Dracena.
Fundado em 1999, em Vitória, Espírito Santo, pelo professor brasileiro faixa preta, segundo Dan em Aikido, Marcos do Val. A proposta da empresa é realizar treinamentos preparando policiais para situações de alto risco. Além da base em Vitória, há uma em Lisboa, Portugal e outra no Texas, nos EUA. O Cati tem acesso às equipes da SWAT e D.E.A. (Polícia Federal Americana). As informações foram obtidas em www.cati.com.br