A Polícia Civil de Dracena através de investigações da DIG/DISE descobriu que três elementos residentes em Osvaldo Cruz aplicaram o conto do cupim. O trio se apresentava nas residências como dedetizadores especializados no combate ao cupim.
Eles iam até as residências e pediam para dar uma olhada no telhado do imóvel e levavam cupins dentro de dois potinhos plásticos e depois diziam ao morador que a casa estava infestada pelo inseto, enquanto isso, mostravam os potinhos que escondiam cheio desses insetos e enganavam as pessoas dizendo que o local deveria ser pulverizado com o veneno próprio. Segundo a polícia, pela falsa dedetização o trio cobrava de R$ 300 a R$ 1.000, o preço dependia da cara do cliente e ainda podia ser parcelado em cheques pré-datados que eram compensados antes da data prevista.
O delegado André Luis Luengo, responsável pela DIG afirmou que embora a investigação através de uma caderneta com endereços apreendida em poder dos três falsos dedetizadores tenha identificado várias pessoas que foram visitadas, nenhuma delas se prontificou de comparecer na delegacia para o registro da queixa e, por isso, os indivíduos foram ouvidos e liberados.
Os investigadores em poder dos três indivíduos que ocupavam um Ford Corcel II, marrom, apreenderam alguns utensílios, como bomba própria para pulverização, potinhos contendo cupins, galões com veneno, entre outros. Luengo lembra que a conduta dos três envolvidos poderia ser enquadrada como estelionato.
A Polícia Civil orienta a população que evite realizar dedetização com pessoas desconhecidas.