A Secretaria da Saúde de Dracena confirmou na tarde de ontem, novos casos de dengue no município. Neste mês de janeiro já são 16 casos positivos da doença, sendo um importado e 15 autóctones (adquiridos no próprio município). Esse aumento da transmissão de dengue na cidade coloca em alerta todo o setor de saúde, para impedir os riscos de uma possível epidemia.
O período chuvoso é mais um agravante, pois a água parada deixa as condições ideais para procriação das larvas do Aedes aegypti, transmissor da dengue. A população tem papel fundamental no combate à doença e deve vistoriar os quintais com frequência, evitando os focos de larvas do mosquito.
Desde o começo do ano, foram notificados pela Vigilância Epidemiológica (VE) 51 suspeitos de dengue, com 14 resultados negativos e outros 21 aguardam resultado de exames. Cristiane da Silva, da VE, informou que o trabalho dos agentes de controle de vetores não para, ocorrendo até os finais de semana. “O bloqueio contra a doença é feito antecipadamente, assim que aparece algum caso suspeito, não esperamos a confirmação, já iniciamos o trabalho”, ressalta.
Além das visitas casa a casa com orientação aos moradores, também é feita a nebulização, tanto nas residências como nos locais de trabalho das pessoas com casos identificados. Cristiane orienta as pessoas a ficarem atentas aos sintomas de dengue como febre, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dores musculares ou nas juntas, procurando o serviço de saúde com urgência.
“Os moradores também precisam fazer a sua parte retirando toda água parada que houver nos quintais, observando se existe calha com água parada, os vasos dos pratinhos de planta, retirando toda água e se possível eliminando os pratinhos de uma vez. Não existe outra maneira de impedir a transmissão da dengue, é necessário impedir o nascimento da larva na água parada”, alerta Cristiane.
Ela ainda disse que há casos de dengue espalhados por toda a cidade, com a concentração maior no Jardim Jussara, por isso, a população não pode descuidar da prevenção. A dengue é uma doença perigosa e sua forma mais grave pode até matar.