Após 10 anos sem a tradicional festa popular, os desfiles do carnaval de rua retornam em Presidente Prudente e os organizadores já esperam um grande público. Conforme o presidente da Associação das Escolas de Samba de Prudente, Roberto Marcelo Silva, para os dois dias de festa é esperado um público de cerca de 30 mil pessoas. “Esse é o número que conseguíamos arrastar para avenida lá no passado. Esperamos repetir o feito”, diz ele.

Os aproximadamente 400 componentes das escolas de samba Independentes da Zona Leste e Real Grandeza prometem fazer o público viajar pelos enredos das escolas. Serão dois dias de festa, domingo (14) e terça-feira (16), a partir das 21h. O palco da festa será o trecho da Avenida 14 de Setembro, que compreende as avenidas Brasil e Coronel José Soares Marcondes.

O sorteio que deverá definir a escola que abrirá o desfile nos dois dias deve acontecer ainda esta semana, em local e horário a serem definidos posteriormente pela organização. Já o ensaio técnico para teste dos sistemas de som e iluminação da “passarela do samba” está marcado para esta sexta-feira (12), a partir das 21h. No sábado (13), às 10h, a Banda 7 de Setembro inicia o chamamento da festa, com a execução de marchinhas carnavalescas pelo calçadão.

Segundo Silva, este ano não haverá concurso, portanto, nem apuração para eleger a escola campeã. “O desfile está voltando mais como uma forma de reviver o carnaval de rua, proporcionar essa alegria àqueles prudentinos que gostam da festa. Além disso, quem for assistir ao desfile terá a chance de conhecer um pouquinho mais da cultura genuinamente brasileira através dos sambas-enredo das duas escolas”, diz.

Este ano, a Grêmio Recreativo Escola de Samba Independentes da Zona Leste apresenta na avenida o tema “Guerreiros heróis da raça”, que faz referência à miscigenação das raças e povos, de diferentes etnias. Cerca de 200 componentes vão desfilar pela agremiação. Já a Grêmio Recreativo Escola de Samba Real Grandeza apresenta o tema “Escreveu não leu, o palco é meu”, de autoria de Ulisses Cruz. O tema foi desenvolvido nos ano 80 em referência às artes cênicas, como o teatro, a ópera, o circo, o balé e o próprio carnaval.