Mesmo com viagem de 13 horas a delegação tricolor treinou ontem tarde, no estádio Palogrande, palco da partida de quinta-feira, do tricolor pela Libertadores contra o Once Caldas da Colômbia.
Escoltado pela Polícia, a delegação são-paulina deixou o aeroporto de Pereira, última parada antes da chegada a Manizales, depois de uma maratona de 13 horas de voo. A aventura começou às 6h35 da manhã (no horário colombiano), quando aconteceu o embarque para Bogotá.
Depois, a delegação desembarcou na capital colombiana, voltou para um hotel, almoçou e retornou para o aeroporto uma hora depois.
Após mais 50 minutos de viagem de avião até Pereira, veio então uma desgastante viagem de ônibus até a cidade de Manizales e o relógio marcava 19h45, quando o grupo chegou ao ponto final da viagem.
Um dos que mais sofreu com a viagem e reclamou foi o zagueiro Alex Silva, que devido os 1,93 de altura, teve que, em vários momentos, andar pelo avião e explicou “minha perna é muito comprida e canso mais rápido que todo mundo. Chega uma hora que cansa ficar no avião, e não tem mais posição confortável. Mas quinta-feira já estará todo mundo zerado. O importante é preparar bem porque teremos uma pedreira pela frente”, afirmou o zagueiro, que foi relacionado após se recuperar de grave lesão no joelho direito.
O atacante Washington conversou com os jornalistas colombianos na chegada da delegação tricolor, ele que não via a hora de ir para o seu quarto, comer e dormir. “Realmente, foi muito desgastante. Está todo mundo muito cansado. Mas Libertadores é assim mesmo, exige sacrifício. Agora é descansar bem agora à noite e na quinta-feira de manhã, porque à tarde já temos treinamento no local da partida”, afirmou Washington.
A chegada do tricolor na Colômbia não passou despercebida já que duas emissoras de TV e três jornais estiveram no desembarque da equipe, em Pereira.
Washington e Rogério Ceni atenderam os jornalistas e o goleiro do tricolor deixou claro que o São Paulo terá de jogar mais do que vem apresentando se quiser sair com a vitória.