Desde ontem (9), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul mantém uma equipe na orla da região norte do estado para monitorar o ciclone que se forma em direção ao litoral da Região Sul do país. Na estação meteorológica montada para auxiliar no monitoramento, estão de plantão agentes da Defesa Civil e um pesquisador.
Segundo o subchefe da Defesa Civil no estado, major Chiocheta, a estrutura montada serve para acompanhar os possíveis avanços ou o recrudescimento do fenômeno climático, que é confuso e oscila bastante. Outra função é atuar na intervenção de um possível desastre.
“Temos equipes nossas [funcionando] desde ontem, prontos para intervir em caso de eventual desastre. Então há toda uma estrutura montada, focada justamente nesse enfrentamento. Esse é um fenômeno muito confuso, ele oscila bastante, em função disso, nós estamos aqui atentos, para o caso de um possível enfrentamento”.
Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Hamilton Carvalho, o fenômeno, que se forma no Atlântico, pode causar ventos fortes, pancadas de chuva e trovoadas no litoral, daí a necessidade de alerta.
“O fenômeno estava se desenvolvendo mais no Atlântico e se aproximando da costa com mais intensidade. Os ventos fortes, as pancadas de chuva e trovoadas são o grande transtorno. Nós estamos monitorando e passando aviso contínuo para essa região, tanto para a Marinha, [no caso da navegação], quanto para [a Defesa Civil, no caso do continente]”.
De acordo com a Defesa Civil, o mar está um pouco agitado, e o litoral sul apresenta locais de alta vulnerabilidade. A recomendação do órgão é que os pescadores evitem sair para o mar hoje, assim como os banhistas devem evitar a praia. Para as pessoas que moram no litoral, é recomendável evitar áreas desprotegidas e procurar locais mais elevados.