Na comparação entre janeiro de 2010 com janeiro de 2009, o País cresceu 16,0%, revela pesquisa divulgada nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade industrial neste período cresceu em todas as 14 regiões observadas. De acordo com documento do IBGE, esse movimento refletiu “a ampliação do ritmo produtivo e a baixa base de comparação, por conta das férias coletivas e das paralisações não programadas em vários setores em janeiro de 2009”.
Com avanços acima da média nacional destacaram-se: Espírito Santo (48,5%), Amazonas (33,9%), Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%). As demais altas foram em São Paulo (15,6%), região Nordeste (11,5%), Rio de Janeiro (10,7%), Paraná (10,4%), Santa Catarina (7,9%), Pará (5,8%) e Pernambuco (1,2%).
Já em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2009, a produção industrial brasileira cresceu em 13 das 14 regiões monitoradas pelo IBGE. As regiões que registraram os maiores avanços foram Espírito Santo (5,6%), Ceará e Pernambuco (ambos com 5,4%) e Paraná (4,0%). Somente no Amazonas (0,0%) a produção industrial permaneceu estável. A média do País foi de 1,1%.
Também de dezembro último para janeiro de 2010 houve crescimento da atividade acima da média nacional no Nordeste (3,7%), no Rio Grande do Sul (3,2%), em São Paulo, no Pará (3,0%), na Bahia (2,5%), em Goiás (2,2%) e em Minas Gerais (1,7%). Ainda com aumento, porém igual ou inferior à média do País, aparecem Santa Catarina (1,1%) e Rio de Janeiro (0,3%).
Houve aceleração evidente também no confronto do último trimestre de 2009 com janeiro de 2010, ambas as comparações contra igual período do ano anterior: 13 dos 14 locais mostraram altas, acompanhando o índice nacional, que passou de 5,8% no quarto trimestre do ano passado para 16,0% em janeiro. Nesse tipo de confronto, Espírito Santo, que acentua a expansão de 18,6% no quarto trimestre de 2009 para 48,5% em janeiro, Amazonas (4,5% para 33,9%) e Minas Gerais (de 6,8% para 28,8%) apontaram os maiores ganhos, enquanto Pernambuco (de 4,7% para 1,2%) assinalou a única redução no ritmo de crescimento.