No ano em que o Corinthians comemora seu centenário de existência, o futebol dracenense tem um jogador que herdou o apelido de um dos grandes ídolos dos corintianos. É Luiz Antonio da Silva, motorista e ex-jogador profissional que ainda não pendurou as chuteiras e está jogando futebol médio na categoria sênior pela equipe da Casa da Borracha.
Prestes a completar 48 anos no mês que vem, ele tem o apelido de Biro Biro por ser parecido com José Antonio da Silva Filho, o legítimo e ex-volante do Corinthians Paulista em meados dos anos 80 ao lado de Sócrates e Casagrande, e que no ano passado voltou à grande mídia como protagonista da última campanha esportiva da Coca Cola.
O Biro Biro daqui de Dracena é volante e trabalha como motorista no Depósito Três Irmãos; é casado com Luzia Batista com quem tem três filhas Dayane, Caroline e Giovana. Ele diz que começou a jogar bola aos 10 anos no time da cidade de Cardoso, onde nasceu e teve uma carreira brilhante no futebol que não pretende parar tão cedo.
Luiz Antonio conta que de Cardoso foi para o São Paulo ainda adolescente e depois voltou para São José do Rio Preto. Lembra que no futebol amador ainda não tinha o apelido de Biro Biro e que tudo começou em 1979, quando jogava pelo Rio Preto na divisão intermediária. Ele diz que jogando futebol nunca procurou copiar as jogadas e nenhum outro detalhe do legítimo jogador do Corinthians.
Luiz Antonio disse ainda que em 85 foi levado para o Corinthians Paulista e ficou lá por um certo período treinando ao lado de Zenom, do próprio Biro Biro, Casagrande, Wladimir e outros.
Conta que lá no Parque São Jorge também foi alvo de brincadeiras por parte dos jogadores por causa da semelhança com Biro Biro.
O Biro Biro daqui de Dracena explica que antes de profissionalizar ficou seis meses no tricolor paulista e como jogador profissional entre 1979 até 1983 jogou pelo Rio Preto, Penapolense, Votuporanguense, Rio Verde (GO) na primeira divisão e em 1985 pelo Dracena Futebol Clube. Sobre a semelhança como o ex-volante do timão ele faz questão de dizer. “Não me acho parecido com o legítimo Biro Biro que é mais baixo, mas herdei o apelido talvez por causa do bigode e do cabelo. Acho que não pareço com ele, pois sou mais alto, mas mesmo assim é um prazer imenso e me sinto feliz”, afirma o Biro Biro dracenense.