A ação de policiais militares e civis resultou na prisão em flagrante no sábado à tarde, de Gustavo Marques, Juari Lourenço da Costa e Leandro Cordeiro, moradores de Ferraz de Vasconcelos, na região Metropolitana da Capital Paulista e com antecedentes criminais, por acusação de tentativa de furto em uma agência do banco Santander de Junqueirópolis.
A prisão ocorreu após a polícia receber denúncia de que um computador notebook tinha sido instalado em um caixa eletrônico do banco Santander e que os três elementos que estavam em um veículo Corsa eram os autores desse delito.
Em diligências, a Polícia Militar localizou o trio e o veículo no cruzamento da avenida 7 de Setembro, logo após saírem de um posto de combustíveis. Segundo a polícia, no porta malas do carro foram localizados outro notebook e diversos objetos, tais como adesivos, chaves de fenda, colas, puxador de vidro, pendrive e outros, que os três usaram para instalar o equipamento conhecido como “chupa cabra” no caixa eletrônico.
No Distrito Policial, Gustavo, Juari e Leandro teriam confessado a autoria do crime e foram autuados em flagrante pelo delegado Victor Biroli. Eles foram encaminhados para a cadeia de Presidente Venceslau e de lá para o CDP de Caiuá. A polícia apurou ainda que na noite dos fatos, um cliente teve a senha captada, já que o cartão magnético dele ficou preso no equipamento clandestino.
De acordo com o delegado, o “chupa cabra” capta as senhas dos clientes que utilizam o caixa eletrônico e depois é recolhido e os meliantes falsificam os cartões magnéticos e os usam em diversos estabelecimentos comerciais, comprando mercadorias, saques e empréstimos eletrônicos nas contas bancárias.
Biroli alerta que nos finais de semana, os clientes devem redobrar a atenção ao usarem caixas eletrônicos e indicou alguns pontos que podem evidenciar a instalação do equipamento “chupa cabra”. Segundo ele, normalmente a tela de LCD do aparelho clandestino apresenta tonalidades de cores e de fundo diferente. Além disso, o local onde se insere o cartão magnético é a própria tela de LCD (visor) que são facilmente removíveis, pois estão acoplados de forma precária, e ainda podem ser desalinhados.
O delegado Vitor Biroli pede que caso a pessoa suspeite de equipamentos “chupa cabra” no caixa eletrônico, que avise imediatamente a polícia.