A cidade fica a 236 quilômetros do Rio de Janeiro e 330 quilômetros de São Paulo, o acesso é feito pela Rodovia Presidente Dutra. Sua arquitetura e história remontam ao Século XVI, tem dezenas de cachoeiras, mais de trezentas praias e sessenta e cinco ilhas.

Esta é Paraty, no Estado do Rio de Janeiro, uma cidade paradisíaca, destino obrigatório, tanto no verão como no inverno. Tombada pelo Patrimônio Histórico, tornou-se um monumento nacional, nada em sua arquitetura pode ser modificada, sendo que até mesmo a pintura dos imóveis tem que ser autorizada pela prefeitura local porque as cores originais têm que ser mantidas. As ruas centrais, que conservam o calçamento original de pedras só podem ser percorridas a pé, uma vez que é proibido o tráfego de veículos.

Até meados do Século XVIII, Paraty foi o segundo porto do País, sendo o caminho obrigatório para o envio de cargas, especialmente o ouro vindo de Minas Gerais, para o porto de Santos. Foi também um porto seguro para milhares de maçons que fugiam da Inquisição da Igreja Católica.
Entre 1930 e 1960 a cidade ficou isolada do resto do Brasil por falta de uma via de acesso e seus moradores mantiveram o estilo de vida do século passado. Sua vocação turística foi descoberta na década de 60 quando empresários paulistas fizeram um loteamento na Praia do Jabaquara e construíram uma estrada até Paraty.

Além das praias e do banho de mar, os passeios de saveiros e barcos constituem uma atração especial para o turista. A exploração de trilhas montanhosas que cruzam cachoeiras e atravessam a Mata Atlântica é mais uma opção que ganha cada vez mais adeptos, despertando assim a sua vocação para o Ecoturismo.

As montanhas mais impressionantes são a Serra Geral de Paraty, onde se localiza ao Serra da Bocaina, e o pico mais alto é o Cuscuzeiros com 1227 metros. E ainda têm as cachoeiras.

Tudo isso pode ser visto e aproveitado com os diversos grupos de monitores que ajudam os “exploradores” a conhecerem o lugar sem nenhum risco. O passeio pode ser feito a pé, de bicicleta, a cavalo ou de carro. Fica a gosto do freguês.

Imperdível também é uma visita à Fazenda Engenho Murycana, localizada no quilômetro 6 da estrada que leva para a cidade de Cunha. Fundada no Século XVII, tem várias atrações como o Museu de Antiguidades, mini zoológico, passeios a cavalo, mini pôneis, playground e um magnífico alambique que produz a famosa aguardente Murycana, envelhecida em tonéis de carvalho e cerejeira e destilada sob fogo de lenha.

Tanta cultura é bom, mas e as praias? O lugar tem nada menos que trezentas delas espalhadas pelo continente e ilhas. O acesso para a maioria delas tem que ser feito de barco, mas vale a pena. Para quem gosta de mergulhar, as agências de turismo local oferecem mini-aulas sobre técnicas de mergulho autônomo com turismo sub aquático.

Existem ainda roteiros que incluem mergulhos e caminhadas
em áreas de proteção ambiental, incluindo visitas as ruínas na Baía de Paraty.

Paraty mantém uma estrutura para atender os turistas. São dezenas de opções de hospedagens, com apartamentos de luxo, ou não, todos incluindo café da manhã. Nos restaurantes, os cardápios oferecidos são variados oferecendo frutos do mar até carnes e massas. Tem também inúmeros bares com música ao vivo. Destaque também deve ser dado ao artesanato local, são inúmeras as lojas e os preços são para todos os bolsos.

Sem dúvida, é um dos lugares mais lindos do Brasil. Procure um agente de viagens e conheça os inúmeros pacotes oferecidos. Vale a pena conferir.