Dois meses depois de ser atingido pelo maior terremoto dos últimos 50 anos, o Chile enfrentou hoje (23) novos momentos de tensão. O Serviço de Monitoramento de Terremotos dos Estados Unidos, cuja sigla em inglês é USGS, registrou tremores de terra entre 4,7 graus de magnitude na escala Richter até 5,9 graus, nas mesmas regiões afetadas em fevereiro. Não há registros de vítimas.
O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha chilena (Shoa) descartou o risco de tsunamis nas áreas. O epicentro dos tremores foi localizado próximo à cidade de Los Angeles, que fica ao Sul de Concepción – localidade duramente atingida por um terremoto de 8,8 graus de magnitude em 27 de fevereiro.
De acordo com o Escritório Nacional de Emergências (Onemi), os tremores causaram tensão, mas não causou maiores danos ao patrimônio público ou privado. Até hoje, o governo do Chile atua para reconstruir o país duramente afetado pela série de terremotos que começaram em fevereiro e ocorrem praticamente todos os dias.
As áreas atingidas pelos tremores foram: Parral, Retiro, Constitución, Curico, Talca, San Javier, Bio-Bío, Lota, Cobquecura, Coelemu, Tomé, Penco, Conceição Treguaco, Contulmo e San Fabian, Arauco, além de Angol, Puerto Saavedra, Pucón, Lonquimay e Mercalli.
Na sua visita ao Brasil, no começo do mês passado, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, agradeceu o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reconstrução de seu país. Segundo ele, todos os esforços estão sendo feitos e foi colocado o tema como prioridade de governo.