Uma mulher, que morreu há pouco mais de dez dias em Osvaldo Cruz, era portadora do vírus da dengue. Entretanto, não há como confirmar que a morte foi por causa da doença, de acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.
A enfermeira responsável pelo setor, Tânia Matsura, destacou na manhã de ontem (27) que na causa da morte estava também choque séptico. O caso de se saber se a dengue colaborou ou não para a morte da paciente ainda está sob investigação e somente um laudo do Centro de Vigilância do Estado de São Paulo poderá confirmar ou descartar a relação da morte com a doença.
A mulher que faleceu com o vírus da dengue tinha 44 anos de idade e foi assistida na Santa Casa de Misericórdia de Osvaldo Cruz.
A enfermeira Tânia Matsura destacou que o caso serve de alerta à população sobre a gravidade da dengue. “As pessoas ainda não adquiriram consciência de que a dengue é uma doença grave. Nossas equipes de combate a vetores ainda têm dificuldades no combate ao mosquito da dengue.
Há pessoas que não permitem entrada nas casas ou dificultam o serviço. Mas o pior é não limpar os quintais, não eliminar os locais de procriação do inseto”, observou Tânia.
A enfermeira lembrou que o papel da Vigilância Epidemiológica não é apenas o de combate ao mosquito. Diante dos primeiros sintomas procure o quanto antes um serviço de saúde. “A função da Vigilância é notificar os casos, fazer os exames e agora há um novo sistema de cuidar melhor dos pacientes, mas é preciso que a população nos procure no início dos sintomas”, finalizou.
Mutirão
A Prefeitura de Osvaldo Cruz entrou nesta semana na terceira etapa do mutirão contra a dengue. Os moradores da região abaixo da linha férrea, entre a avenida Presidente Roosevelt e o bairro Mira Ira recebem panfletos para a limpeza dos quintais no fim de semana. Na segunda-feira que vem, dia 3, os funcionários municipais passam para recolhimento dos objetos. Com exceção de galhos, todo tipo de material pode ser colocado para a coleta.
Com informações do site Ocnet.