Dois homens foram presos na noite desta segunda-feira na cidade de Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay (Paraguai), suspeitos de tentar matar o senador paraguaio Robert Acevedo. Eles estavam em uma casa do bairro de Obrero e serão interrogados pela polícia local. A cidade está sob estado de exceção desde sábado.

José Carlos Acevedo, prefeito da cidade e irmão do senador, afirmou à rádio Nandutí AM que grupos ligados ao tráfico de drogas ofereceram entre US$ 300 mil e US$ 500 mil pela cabeça de Robert. O atentado, segundo ele, deveria acontecer durante a viagem do senador a Assunção ou a Pedro Juan.

“A informação que temos é de que um grupo se reuniu e pagou pelo crime”, disse. Ele lembrou ainda que os traficantes tentaram matar, em dezembro do ano passado, Ramon Cataluppi, diretor de Trânsito de Pedro Juan e homem de confiança da família Acevedo. No atentado, o funcionário foi atingido por 14 tiros, perdeu um dedo e uma perna.

Segundo ele, cada pessoa envolvida teria entrado com uma parte do dinheiro para pagar os criminosos, que usaram uma caminhonete prata Ford Ranger para atirar contra o carro do senador. A caminhonete foi abandonada perto de uma escola da cidade.

O prefeito afirmou ainda que por pouco seu irmão não foi vítima de criminosos que operam em Amambay, na fronteira com o Mato Grosso do Sul, e no Brasil. “Não se controla nada. A fronteira terrestre é permeável. Muita gente de fora se esconde ali”, disse.

 Com informações do UOL Notícias em São Paulo