O Estado de São Paulo registrou 8.076 casos de dengue em março – o dado está baseado em dados informados pelas prefeituras paulistas por intermédio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinam). O número é 52% menor do que o registrado em fevereiro, quando foram confirmados 16.869 casos da doença. Em janeiro o total de casos foi de 9.337.
O município paulista com maior número de casos autóctones de dengue nos três primeiros meses do ano foi Ribeirão Preto, com 6.928, seguido por São José do Rio Preto, com 3.414, Guarujá, com 2.979, São Vicente com 1.877 e Araçatuba, com 1.667. Essas cidades são responsáveis por metade dos casos do Estado.
Segundo os dados fornecidos pelos municípios, foram registrados 15 óbitos por dengue no Estado no primeiro trimestre.
A alta incidência de chuvas ocorrida no período, em conjunto com as temperaturas elevadas são situações propícias à proliferação do mosquito transmissor da doença. Por isso, além das ações de controle de vetor realizadas pela esfera pública, a participação da população é fator primordial no controle da doença.
A secretaria, por intermédio da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), vem auxiliando os municípios no combate à dengue. Em 2010, a Sucen já realizou ações de nebulização em 172 municípios paulistas. Em outras 122 cidades, a Sucen assessorou e ofereceu suporte técnico às ações municipais. No último semestre de 2009, a secretaria capacitou 2.237 servidores municipais no Estado para que os municípios estivessem mais bem preparados para enfrentar a dengue.
