Um hábito comum entre crianças e adolescentes tem gerado polêmica em algumas cidades do Brasil: o uso de pulseirinhas coloridas feitas de silicone. Um caso de abuso sexual sofrido por uma menina de 13 anos, que estaria usando o acessório em Londrina, no Paraná, foi divulgado nacionalmente por vários veículos de comunicação. A violência cometida por pelo menos três jovens foi atribuída às chamadas “pulseiras do sexo”. Elas fazem parte de um “jogo” e cada cor tem um significado.
De acordo com as regras do tal “jogo”, quem arrebentar a pulseira de outra pessoa pode cobrar o que aquela cor significa. Na cidade paranaense, o juiz da Vara da Infância e Juventude proibiu o uso e a venda das pulseiras aos menores de idade. A polícia de Londrina investiga o caso.
A equipe do Jornal Regional entrou em contato com seis escolas locais para saber sobre o uso das pulseiras coloridas em suas unidades. Todos os coordenadores pedagógicos relataram que não houve nenhum tipo de problema nesse sentido entre os alunos. Ainda de acordo com os profissionais, geralmente são as crianças e os pré-adolescentes que costumam usar o acessório, mas, não é a maioria. Eles gostam do colorido e usam como enfeite, por modismo. Não há nenhum tipo de conotação sexual atrelado ao uso das pulseiras coloridas, inclusive, muitas pessoas só foram ter conhecimento de tal “jogo” devido ao caso ocorrido em Londrina.
Na opinião dos coordenadores, a melhor prevenção é a orientação aliada à informação, por isso, é importante que os pais sempre estejam abertos ao diálogo com os filhos.