O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, mandou mais um recado para a organização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil: o país não deve esperar o Mundial da África do Sul acabar para começar a planejar o próximo torneio. Durante evento no estádio de Porto Elizabeth, que receberá oito jogos da Copa neste ano, Valcke afirmou que não há tempo a perder.
– Algumas pessoas falaram para que eu relaxe, tome uma caipirinha, vá praia e que no Brasil as coisas são assim. Eu digo: é melhor começar a trabalhar agora do que esperar até o final desta Copa – disse o dirigente.
Não é de hoje que Valcke alfineta o ritmo brasileiro. Sempre que pode, ele manda alertas aos organizadores do Mundial de 2014. No início de maio, quando venceria o prazo para o início das obras, o secretário reclamou não só dos estádios, mas em questões de estrutura para receber a competição.
SEM MAIS CRÍTICAS ÀS VUVUZELAS
A construção do estádio Nelson Mandela Bay custou R$ 460 milhões e tem capacidade para 46.082 pessoas. Praticamente todas estarão com as famosas vuvuzelas nas mãos durante os jogos. Após reclamações oficiais na Copa das Confederações sobre o barulho, Valcke afirmou que não há como proibir o som da torcida sul-africana.
– Eu não vejo como isso pode atrapalhar. É uma forma bem africana de torcer e vamos celebrar o futebol com as vuvuzelas – concluiu o secretário-geral, arrancando aplausos do público presente.