Os engenheiros intesificavam os esforços neste sábado para conter o vazamento de petróleo no Golfo do México, depois que o presidente estadounidense Barack Obama criticou as empresas de petróleo, que evitam assumir a responsabilidade pelas falhas.
Ao mesmo tempo que os especialistas destacaram nos últimos dias que a quantidade de petróleo vertida ao mar após o naufrágio da plataforma Deepwater Horizon era muito maior que a estimada, Obama prometeu nesta sexta-feira que não descansaria até que o vazamento seja contido.
Engenheiros da empresa British Petroleum (BP), utilizando robôs submarinos, lutavam para implementar a tática mais recente para conter o vazamento 1.600 metros abaixo da superfície do mar.
O plano é conectar um “tubo de inserção” ao oleoduto para canalizar o petróleo derramado a um navio conteiner na superfície, mas o processo está levando mais tempo que o esperado por causa da profundidade.
O tubo de inserção é considerado mais efetivo que o plano anterior de utilizar uma caixa com um tubo de sifão que seria colocado sobre o buraco para recolher e canalizar o petróleo.
Os especialistas temem que o petróleo pode estar vazando a um nível de até 2,9 milhões de galões diários, mais de 10 vezes mais rápido que as estimativas do governo de 210.000 galões diários.
Estes números fariam do vazamento do Exxon Valdez em 1989, o pior desastre ecológico na história dos Estados Unidos.