A China tem uma imensa variedade de paisagens, principalmente com planaltos e montanhas a oeste e terras de menor altitude a leste. Como resultado, os principais rios correm de oeste para leste, e todos desembocam no Pacífico.
Quem nunca ouviu falar da famosa Muralha da China, a única obra humana capaz de ser vista da Lua? Ou da cidade proibida? Ou ainda da Praça da Paz Celestial, local do famoso protesto contra o comunismo? Pois bem, a china é tudo isso e muito mais.
Em 31 de Janeiro de 1949, durante a Guerra Civil Chinesa, as forças comunistas entraram em Pequim sem confrontos violentos. No dia 1º de Outubro, o Partido Comunista Chinês chefiado por Mao Tse Tung, anunciou em Tiananmen (Praça da Paz Celestial) a criação da República Popular da China.
Depois das reformas economicas de Deng Xiaoping, a área urbana de Pequim cresceu enormemente. A zona de Guomao trasnformou-se em grande área comercial, tal como Wangfujing e Xidan, enquanto que Zhongguancun se converteu no centro da indústria da eletrônica chinesa.
Como capital da nação, Pequim também sofreu agitação política nos últimos anos. Na Praça da Paz Celestial tiveram lugar os famosos protestos de maio e junho de 1989, que terminaram em brutal repressão por parte do exército, sob ordem direta dos dirigentes comunistas: morreram milhares de estudantes, o que ainda é objeto de polêmica e contestação internacional à liberdade política na mais populosa nação da Terra. A praça também foi lugar de apelos de praticantes de Falun Gong – exercícios de meditação baseados na tolerância e benevolência – para o fim da perseguição a eles.
Nos últimos anos muitos problemas em Pequim se agravaram, entre eles os congestionamentos (apesar da maioria dos pequineses usar a bicicleta como meio de transporte), a da poluição do ar, a destruição do patrimônio histórico e a chegada massiva de imigrantes de outras partes do país.
Talvez o ponto turístico mais visitado na China e também mais comentado em todo o mundo é a maravilhosa Muralha da China, uma obra arquitetônica fenomenal, considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo.
Na verdade, a Muralha da China é uma impressionante estrutura militar construída durante a China Imperial. No total, os seus diferentes traços somam aproximadamente 7.000 quilômetros de extensão, entre o nordeste da China e a Mongólia.
Com muros de, em média, dezesseis metros de altura, começou a ser erguida por volta do século II a.C., estendendo-se pelos séculos posteriores. Estima-se que chegou a possuir 40 mil torres de vigilância, tendo ocupado a mão de obra de cerca de 300 mil homens, entre soldados, camponeses e cativos. O seu trecho mais recente foi concluído por volta de 250 a.C. pelo imperador Tchi-Huang-Ti, que se serviu desses muros para proteger os seus domínios frente às invasões dos mongóis, magyares e manchus.
Os materiais usados foram aqueles encontrados no local da construção. Perto de Beijing a parede foi construída com blocos de pedras de calcário. Em outras regiões da muralha pode ser encontrado granito e tijolo. Nas regiões mais ocidentais, desérticas, os materiais bons eram escassos por isso a parede foi construída com várias misturas, uma delas foi a madeira áspera amarrada.
Outro lugar bastante curioso é a Cidade Proibida, localizada exatamente no centro da antiga cidade de Pequim, é o nome popular do Palácio Imperial da China, construído Yunglo (terceiro imperador da Dinastia Ming) em 1420.
Este conjunto arquitetônico com 74 hectares envolveu mais de 200 mil trabalhadores em sua construção e foi residência dos imperadores até o ano de 1922, fim do sistema imperial.
O título de Cidade Proibida surgiu pelo fato de somente o imperador, sua família e empregados especiais terem a permissão para entrar no conjunto de prédios do palácio.
O filme “O Último Imperador” foi o primeiro a receber autorização do governo chinês para filmar na Cidade Proibida e retrata, entre outras coisas, a cerimônia de coroação do Imperador e a vida naquele complexo.
Na história da China, ao longo dos séculos, se pode notar períodos de união e de desunião, e de ordem e desordem.
No século XVIII, a China experimentou um progresso tecnológico acentuado, em relação aos outros povos da Ásia Central, ainda que tivesse perdido terreno se comparada à Europa. Foi nos acontecimentos do Século XIX, em que a China tomou uma postura defensiva em relação ao imperialismo europeu ao mesmo tempo em que estendeu o seu domínio sobre a Ásia Central.
No início do Século XX, o papel desempenhado pelo Imperador da China desapareceu em 1912, com a proclamação da república por Sun Yat-sen, e posteriormente com a China a entrar num período de desagregação devido à Guerra Civil Chinesa, que resultou na tomada do poder pelo Partido Comunista, que governa o país até hoje.
A China é um país com muitos mistérios e uma cultura totalmente diferente da nossa. Talvez seja isso que provoque a curiosidade dos turistas que vão para lá. Se você quer conhecer essa nação, que é a considerada mais populosa do mundo, não perca tempo.
Não deixe de desvendar também os mistérios do Exército de Terracota. As imagens em terracota foram enterradas junto ao mausoléu do primeiro imperador, Qin Shihuang em 259-210 a.C. e foram descobertas em março de 1974 por agricultores locais que escavavam um poço de água a leste do Monte Lishan, uma elevação de terra feita por mãos humanas e que contém a necrópole do primeiro imperador da dinastia Qin.
Mas não só de tradições milenares vive a China. Suas cidades estão entre as mais modernas do mundo. Destaque para Pequim, Xangai, Hong Kong e Catão.
Faça as malas e boa viagem!