Após ter perdido força no meio da tarde desta terça-feira (8), em meio a sinais desencontrados das bolsas internacionais, o Ibovespa firmou-se na última hora, fechando com valorização de 1,1%, aos 61.855 pontos. O movimento financeiro, no entanto, mais uma vez foi fraco, somando apenas R$ 4,9 bilhões.
O avanço de 2,7% do PIB doméstico entre janeiro e março em relação ao trimestre anterior, e de 9% em 12 meses, refletiu nos negócios, embora os investidores tenham ficado com outro olho nos mercados internacionais.
Os dados escoltaram ganhos de ações ligadas ao mercados doméstico, que têm pequeno peso no Ibovespa, como as construtoras e as varejistas. Em destaque, Rossi Residencial ganhou 3,5%, cotada a R$ 13,80 .
O destaque foi o setor de mineração e siderurgia, justamente o que mais vinha pesando sobre o Ibovespa. Em relatório, o Morgan Stanley comentou nesta terça-feira que, apesar da recente queda nas cotações de metais, segue otimista em relação aos preços dessas commodities nos próximos meses. Por isso, reiterou a recomendação de compra para Vale e MMX.
“Parece que a capitalização da empresa finalmente vai sair”, disse Edson Roberto Marcellino, diretor de renda variável da corretora Interbolsa.
Na ponta de baixo do índice, Telesp caiu 3,1%, a R$ 37,20, após ter disparado 10% nas primeiras quatro sessões do mês, após a Portugal Telecom afirmar que não garante a distribuição aos acionistas do valor total de uma eventual venda da sua participação na Vivo à Telefónica.
Com informações do G1.