A França estuda uma nova campanha de busca pelas caixas-pretas do avião da Air France que caiu no Atlântico quando fazia a linha Rio de Janeiro-Paris em 1º de junho de 2009, o que causou a morte dos 228 ocupantes.
O responsável da Direção Geral de Aviação Civil (DGAC), Patrick Gandil, disse hoje (23) que acredita na organização de “uma nova campanha”, embora tenha afirmado que essa decisão cabe ao organismo oficial que investiga os acidentes aéreos, o BEA (Escritório de investigações e análises).
Gandil, que comparecia diante da comissão do meio ambiente da Assembleia Nacional, explicou que após a finalização dos últimos trabalhos de busca no final de maio “tomou a decisão de não parar (…) e haverá uma nova campanha”.
Trata-se de esclarecer as causas do acidente, que por enquanto não foram determinadas, já que isso “ajudará consideravelmente a tomar as decisões futuras”.
Com relação a isso, lembrou que o fabricante do avião, o europeu Airbus, e seu concorrente americano, Boeing, estão debatendo procedimentos técnicos de urgência a serem adotados em caso de perda brutal de altura durante o voo.
O BEA, que dirigiu as três buscas às caixas-pretas no local onde se acredita caiu o A330 da companhia francesa a 1,2 mil quilômetros ao leste do porto brasileiro de Recife, indicou hoje que está examinando a situação.