Com o plantio de cana-de-açúcar aumentando na região, está se tornando constante o aparecimento de animais silvestres de grande e médio porte nas áreas urbanas das cidades da região de Dracena. Um dos exemplos é que, em menos de uma semana, dois animais silvestres foram capturados pelo Corpo de Bombeiros.
Há uma semana, a guarnição composta pelo sargento Dias e o soldado Souza realizou a captura de uma anta de cerca de 150 quilos, que estava em uma lagoa próxima a uma usina de Santa Mercedes. Segundo o sargento, o animal deu trabalho para ser capturado com o uso de redes adequadas.
Ontem, no centro da cidade em Panorama, os bombeiros de Dracena capturaram um tamanduá bandeira. O sargento Celso Dias de Souza, integrante do Posto de Bombeiros de Dracena, disse que antes era normal o aparecimento de tamanduá mirim, mas o bandeira – que mede até 1,80 de comprimento está fugindo da realidade na região.
Em relação à anta, ele explicou que é um animal que tem hábitos noturnos, é solitário e atinge mais de 200 quilos; também era raro aparecer na zona urbana. Dias lembra que esses animais silvestres estão migrando para as cidades devido ao impacto ambiental e à falta de água e alimentação.
“Quando alguém encontrar animais silvestres na área urbana, não deve jogar pedras, nem tentar pegá-los. O ideal é ligar para o 193 dos Bombeiros que, imediatamente, uma guarnição irá ao local com os equipamentos adequados para a captura”, orientou o sargento.
FILHOTE – Quinta-feira por volta das 23h30, a Polícia Militar Ambiental recebeu uma solicitação de que nas margens da estrada municipal que dá acesso a cidade de Narandiba havia um filhote de onça no local, com risco de ser atropelado. A patrulha da 3ª Companhia de Polícia Ambiental de Presidente Prudente composta pelo soldado PM Fausto e o soldado PM Gouvêa, deslocou-se ao local, resgatando o animal e prestando aos primeiros cuidados.
Após estabelecer contato com a Associação Protetora de Animais Silvestres (APASS) na cidade de Assis, o animal foi levado sendo recebido pelo Aguinaldo Marinho de Godoy, responsável pela associação.
O médico veterinário Danilo Peiti examinou-o e identificou como filhote de onça parda (Puma Concolor Capricornienses). De acordo com o médico veterinário, o animal tem 15 dias de vida e estava há dois dias sem se alimentar. Ele será acompanhado por profissionais e quando estiver em condições, será solto em seu habitat.