Às vésperas do início oficial da campanha eleitoral, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, protocolou no início da tarde de hoje, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedido de registro de candidatura à sucessão presidencial. Em sua declaração de bens, a petista discriminou patrimônio de R$ 1,06 milhão, formado por dois apartamentos em Porto Alegre (RS), um em Belo Horizonte (MG) e um automóvel no valor de R$ 30 mil.
Dilma estipula teto de gastos de R$ 187 milhões em sua campanha eleitoral, montante que será repartido entre PT (R$ 157 milhões) e PMDB (R$ 30 milhões). O valor é cerca de 80% maior do que o declarado pela campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2006 (R$ 104,3 milhões). A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, registrou no TSE, na última semana, previsão de gasto máximo de R$ 90 milhões e revelou possuir um patrimônio de apenas R$ 148 mil.
A presidenciável do PT foi registrada na Justiça Eleitoral como a candidata da coligação “Para o Brasil Seguir Mudando”, composta por PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC e PTC. O vice da chapa é o presidente nacional do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP), que informou no documento ter patrimônio superior a R$ 6 milhões, montante bem abaixo do especificado pelo empresário Guilherme Leal, vice de Marina, de cerca de R$ 1,19 bilhão, dividido em bens como imóveis, terrenos, ações e obras de arte.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não havia entregue, até as 14 horas desta tarde, o seu pedido de registro de candidatura. O prazo final para os registros de todas as candidaturas termina à meia-noite de hoje.