Dois motoristas, três rodas, US$ 350 e nenhuma emissão de carbono. É assim que a equipe australiana formada por pai e filho, Nick e Jason Jones, esperam dar a volta ao mundo num carro elétrico construído sob medida.
A dupla se uniu a equipes da Alemanha e Suíça nesta segunda-feira, 16, para a largada de uma corrida de volta ao mundo com o objetivo de demonstrar tecnologias verdes.
O objetivo é completar a viagem de 30.000 km sem injetar carbono na atmosfera, um objetivo que Louis Palmer, o organizador da corrida, crê ser factível.
Palmer completou uma volta ao mundo num táxi movido a energia solar há dois anos.
“A tecnologia se desenvolveu bastante desde então”, disse ele a jornalistas, enquanto os veículos se alinhavam para a largada, diante da sede da ONU em Genebra. “Estes são capazes de fazer 5.000 km ao dia”.
A corrida – que será avaliada em termos de estilo, popularidade e tecnologia, em vez de velocidade – passará por 150 cidades, incluindo Berlim, Moscou, Xangai, Los Angeles e Cancún, o centro turístico mexicano que receberá uma conferência mundial sobre aquecimento global em novembro.
Os competidores recarregarão seus carros em tomadas comuns ao longo do caminho, a compensando as emissões correspondentes ao injetar energia solar e eólica na rede.