Aproveite o inverno e vá curtir o sol em Curaçao, onde o calor dura o ano inteiro. Além disso, a paisagem é deslumbrante, o povo hospitaleiro e a comida inconfundível.
A história de Curaçao começa em 1499. Cristovão Colombo em sua terceira viagem de exploração tinha um número de marinheiros sob o comando de Alonso Ojeda, que foram os primeiros europeus a pisar em Curaçao.
Na época do descobrimento, a ilha era habitada por índios altos, fortes e robustos, e por isso Alonso Ojeda denominou-a “Ilha dos Gigantes”.
Depois, para o nome Curaçao, existem três hipóteses. A primeira porque marinheiros abandonados na ilha, curaram-se do escorbuto e passaram a chamá-la de “Isla de Curación”. Outra alternativa é que o nome seja proveniente da palavra portuguesa “coração”; mercadores portugueses consideravam a ilha o coração da região. A última é que o nome tenha sido dado em homenagem ao Sagrado Coração de Maria.
No ano de 1634, Curaçao se tornou uma colônia holandesa; no ano de 1815, um tratado internacional deu posse definitiva para a Holanda. No ano de 1954, o governo de Curaçao tornou-se autônomo, deixando de ser colônia.
Atualmente, a ilha vive sob um sistema parlamentarista de governo, no qual os membros do Legislativo são escolhidos através do voto direto. O governador-geral é nomeado pela Rainha Beatriz, assim como o vice-governador e prefeitos.
Também conhecida como a “Holanda do Caribe”, a Ilha de Curaçao é considerada a sede oficial das Antilhas Holandesas. Fica no sul do Caribe, há 60 quilômetros da costa da Venezuela.
Com relação do fuso horário, os turistas brasileiros não tem muito o que entranhar pois Curaçao tem apenas uma hora a menos de diferença, ou duas horas no horário de verão.
A ilha, cuja capital é a pitoresca e cosmopolita Willesmstad, compreende uma área de 472 quilômetros quadrados, mais ou menos o mesmo tamanho de Florianópolis.
No total são 38 praias e 40 baías que podem ser desfrutadas sob um sol que brilha praticamente o ano inteiro. As águas são cristalinas e azuis, com temperaturas que variam entre 23 e 25 graus e sua visibilidade atinge 30 metros de profundidade.
O holandês é a língua oficial, mas também pode-se usar o inglês, espanhol e o “papiamento”, uma mistura de holandês, espanhol, português e inglês.
Além disso a ilha é composta por uma mistura de povos diferentes – com raízes judaicas, portuguesas, holandesas e sul-americanas – proporcionando uma rica diversidade cultural.
A metade dos 150 mil habitantes concentra-se na capital Willemstad que é cortada ao meio pela baía de Santa Ana, dividindo-a em duas partes: Otrobanda (residencial) e Punda (comercial e turística). É em Willemstad que fica o centro comercial, industrial e bancário. A arquitetura é típica colonial, resultando em uma paisagem com cores vivas. Os moinhos de vento com características holandesas também são uma ótima atração para todos os visitantes.
Os curaçalenhos são uma atração à parte. Simpáticos e ótimos anfitriões, eles são cultos e, acredite, são os que mais aproveitam as belezas e a cultura de sua terra. A alegria dos nativos é de contagiar qualquer um.
Um monumento histórico que não deve passar despercebido pelos visitantes é a Ponte Rainha Wilhemina. Maior de todas, a Wilhemina é uma ponte tipicamente holandesa que une o setor comercial de Punda com a velha área residencial. Wilhemina contas ainda com a companhia de mais duas rainhas. São as pontes Rainha Emma e a Rainha Juliana.
Sendo a mais antiga, Emma (homenagem a avó da rainha-mãe Juliana) é móvel e flutua sobre botes para a passagem de barcos e navios. Foi inteiramente construída em metal e serve como passagem apenas para pedestres. Desde 1888 ela une Punda e Otrabanda. É a maior ponte móvel do mundo.
Rainha Juliana, entretanto, é fixa e alta, medindo mais de 60 metros da água. Sua construção durou 14 anos e é mais recente; possui quatro vias de tráfego expresso, numa arquitetura moderna e funcional.
O melhor caminho para as compras fica nas ruas De Breedestraat, De Heerenstraat e Maduristraat; são as mais famosas da capital porque possuem farto comércio de eletro-eletrônicos, perfumes, roupas e equipamentos de informática.
O “Mercado Flutuante” também é parada obrigatória para os consumistas. Localizado no Cais de Sha Capriles, o mercado é composto por vários barcos, cobertos por lonas multicoloridas, onde pode-se encontrar frutas, verduras e legumes vindos da Venezuela, além de roupas e utensílios em geral.
O Florim é a moeda oficial de Curaçao e vale cerca de 1,75 em relação ao dólar, que também é aceito em todas as lojas e restaurantes.
É claro que uma viagem não é completa se não experimentar os pratos típicos. As melhores pedidas são Jambo, espécie de feijoada de quiabo; Chiki, cabrito ao molho acompanhado com arroz, lentilha, quiabo e banana frita; Sopito, peixe com creme de coco; Karni Stoba, carne ensopada. E não se esqueça das sobremesas: Quesilho, pudim de caramelo; e Casjupete, um tipo de bolo preto.
A bebida também não deixa nada a desejar. Experimentar o Fruit Punch, uma mistura de suco de abacaxi e suco de laranja com Grenadine não alcoólico; e a famosa Piña Colada é obrigatório. Tem ainda a famosa cerveja holandesa fermentada em Curaçao.
Um produto que o visitante não pode deixar de experimentar e trazer na balagem é o licor, que leva o nome da ilha. A iguaria é fabricada em diversas tonalidades, no entanto o mais comum é aquele de cor azul. É uma receita original, produzida a partir da fermentação do óleo retirado da casca da laranja. É bom adquirir várias garrafas já que este deve ser o presente esperado por aqueles amigos que foram despedir-se no aeroporto, antes que embarcasse para este verdadeiro paraíso.
Faça já suas malas e não deixe de conferir as belezas naturais deste lugar extremamente aprazível.