A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo recuou para 12,6% em julho, ante os 12,9% registrados em junho, segundo dados divulgados hoje pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esta é a menor taxa da região para meses de julho desde 1992, quando ficou em 16,2%. No mês passado, o número de desempregados foi projetado em 1,346 milhão de pessoas – um número 37 mil menor que o registrado no mês anterior.
O rendimento médio real (descontada a inflação) dos ocupados na região metropolitana de São Paulo ficou estável em junho ante maio, em R$ 1.320. Este valor já havia sido registrado também em maio ante abril. Na comparação com junho de 2009, o rendimento médio real na região teve avanço de 2%. O nível de ocupação em julho ante junho também ficou estável.
Em base mensal, foi registrada redução de 1,3% da ocupação no comércio, o equivalente a 19 mil postos de trabalho. No setor de serviços, ocorreu uma queda de 0,5%, ou 28 mil vagas. Esses movimentos de retração foram compensados pela alta de 1,6% da indústria no período, o que significou um avanço de 28 mil postos de trabalho, e da categoria outros setores, que subiu 1,7%, criando 18 mil vagas de emprego. Na comparação com julho de 2009, a ocupação teve alta de 3,8%.
Regiões metropolitanas
A taxa de desemprego caiu para 12,4% em sete regiões metropolitanas do Brasil em julho, de acordo com a pesquisa da Fundação Seade e do Dieese. O desemprego estava em 12,7% em junho em 14,8% em julho de 2009. No mês passado, o número total de desempregados foi projetado em 2,729 milhões nas sete regiões – um número 66 mil menor que o resultado de junho.
O rendimento real dos ocupados apresentou elevação de 0,5% em junho ante maio, atingindo R$ 1.265,00. Na comparação com junho de 2009, o rendimento cresceu 3%. O nível de ocupação exibiu alta de 0,3% em julho ante junho, com a criação de 49 mil postos de trabalho. O total de ocupados nas sete regiões foi estimado em 19,277 milhões de pessoas.
No conjunto das regiões, o nível de ocupação subiu 3,1% ou 38 mil vagas na construção civil. Houve avanço de 0,7% na indústria (20 mil postos) e de 0,4% no setor de serviços (37 mil ocupações). A pesquisa revelou ainda a queda de 0,5% no comércio (17 mil vagas) e de 1,8% na categoria outros setores (29 mil postos). Na comparação com julho de 2009, o nível de pessoas ocupadas subiu 4,1%.