Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis e Silvester Stallone conversam animadamente dentro de uma igreja. O primeiro, com camisa florida e pose de cafajeste, tira sarro do último, que satiriza sua recente aposentadoria (do mundo do crime). “Ele quer virar presidente”, comenta para o astro da série “Duro de matar”.
Essa cena é curta, não demora nem três minutos, mas é o suficiente para fazer os fãs de filmes de ação dos anos 1980 abrirem um belo sorriso. Tal sensação resume “Os mercenários”, longa de Stallone que teve parte de suas filmagens gravadas no Brasil e que entra em circuito comercial nesta sexta-feira (13).
Para sua nova produção, o eterno Rocky Balboa e John Rambo escalou amigos das antigas, um time dos sonhos com os atores de filmes de pancadaria mais famosos das últimas décadas. Schwarzenegger e Willis, amigos e ex-sócios da rede de restaurantes Planet Hollywood, fazem pequenas participações – o primeiro como um mercenário concorrente, enquanto o segundo é um agente do governo americano que irá contratar o grupo comandado por Barney Ross (Stallone) para derrubar um ditador de um país fictício da América Latina.
Sua equipe só tem barra pesada. Dolph Lundgren é o descontrolado Gunner, enquanto Jason Statham é o especialista em facas Lee. Já Jet Li, um anão no meio de tantos gigantes, é o interesseiro Ying. Mickey Rourke, no melhor estilo Mickey Rourke, faz o tipo bizarro: é um tatuador motoqueiro. O canastrão Eric Roberts, como sempre, é o vilão, um ex-agente da CIA aliado do ditador Garza (David Zayas, da série “Dexter”).
Essa turma ainda teria Jean Claude Van Damme e Steven Seagal, que não quiseram participar no projeto de Stallone. Imagina o clima de festa que seria!