Diferentemente das informações preliminares, fornecidas pelo Ministério das Relações Exteriores, a Embaixada do Brasil em Bogotá confirmou hoje (16) que quatro brasileiros estavam a bordo do avião acidentado na Ilha de San Andrés, que fica ao Norte da Colômbia, distante do continente.
Dos dois homens e duas mulheres, de nacionalidade brasileira, que estavam na aeronave, três tiveram alta da Clínica Villareal, localizada na ilha. O único brasileiro internado está fora de risco de morte, segundo as autoridades.
A Presidência da República da Colômbia confirmou a morte da passageira colombiana Amar Fernandez, que teve uma parada cardíaca e não resistiu. O presidente Juan Manuel Santos, telefonou para o marido de Amar, Luis Carlos Barreto, para prestar solidariedade. “[O presidente Santos, no telefonema] expressou suas mais sentidas condolências e ofereceu apoio do governo para enfrentar esta tragédia familiar”, diz o comunicado oficial.
Na madrugada de hoje, o Boeing 737-700, da companhia Aires, fazia a rota Bogotá-San Andrés, quando foi atingido por um raio no momento da aterrisagem e se partiu em três pedaços na pista do Aeroporto Gustavo Rojas Pinilla. Todas as operações no local foram suspensas.
De acordo com a Polícia Nacional da Colômbia, havia 131 pessoas a bordo, das quais 121 passageiros adultos, quatro crianças e seis tripulantes. O governo colombiano publicou na internet uma lista com o nome das pessoas a bordo.
Os feridos foram levados para o Hospital Amor de Patria e para a Clínica Villarreal, ambos localizados na Ilha de San Andrés. O governo colombiano disponibilizou o telefone 018000949490 para informações às famílias dos passageiros e tripulantes. Por ordem do presidente colombiano, o Ministério do Interior e o Comando da Polícia Nacional coordenam as operações de apoio às vítimas e aos parentes.
Das 131 pessoas a bordo da aeronave, seis saíram ilesas do acidente. São elas: Alejandro Colmenares Rua, 18 meses; Yiseth Rua Rojas, 23 anos; Catherine Rua Rojas, 27 anos; Jacqueline Rua Rojas, 23 anos; María Alejandra Ballesteros, 21 anos; e Andrés Cagua Calderón, 33 anos. As informações são da Polícia Nacional da Colômbia.