Em visita a uma usina na região do Pontal do Paranapanema para acompanhar os avanços do Protocolo Agroambiental, conhecido como Etanol Verde, os representantes das Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura do Estado de São Paulo, Ricardo Viegas (diretor de Desenvolvimento Sustentável) e Sérgio Alves Torquato (diretor técnico de divisão), acompanhados de representante da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) fizeram um balanço positivo da região.
Para Torquato, as visitas às mais de 40 usinas em São Paulo desde o início do projeto, em outubro de 2007, aproximam o Estado do setor sucroenergético e esta troca de informações é muito construtiva. “O estreitamento entre setor público e privado proporciona o conhecimento dos avanços e dificuldades do setor. As usinas têm superado nossas expectativas com relação à preservação do meio ambiente. Hoje, o setor privado não vê a preservação ambiental como uma obrigação e sim como compromisso”, acrescenta Sérgio.
Faz parte do projeto o acompanhamento dos trabalhos por um comitê executivo. Estas visitas por amostragem trouxeram um balanço positivo na região. “A média de colheita mecanizada em cana crua hoje é de 56% na região. No início do projeto era de 30%. O setor sucroenergético está empenhado e apresenta comprometimento com as metas para a próxima safra [que é de 70% de mecanização em cana crua]”, contabiliza Ricardo Viegas.
Ele finaliza dizendo que os resultados são significativos não somente relacionados à redução na queima da palha da cana, mas também no investimento em recuperação de solos e rotação de culturas, recuperação e proteção de Áreas de Preservação Permanente (APPs), redução de consumo de água e aproveitamento do bagaço. Os ganhos ambientais desde o início do Etanol Verde, em 2007 correspondem a 30 mil ônibus a diesel circulando em São Paulo durante um ano todo. E o setor sucroenergético tem feito sua parte para a redução dos danos ambientais. (Com assessoria de imprensa)