Istambul é uma mistura de culturas que a transforma numa cidade fascinante. Os negócios acontecem em modernos escritórios, localizados em arranha céus, mas também com igual intensidade e valor nas mais de três mil tendas espalhadas pelo Grand Bazaar, principal ponto de encontro de turistas. Ali os mercadores locais – assim como há centenas de anos – oferecem jóias, casacos, tapetes e um sem número de quinquilharias e souvenires. Todos os mercadores, sem exceção, “arranham” um pouco da língua do comprador, e se a conversa é mesmo impossível, o jeito é recorrer aos gestos e se fazer entender porque o maior negócio entre as tendas é pechinchar.

Por isso, a regra número um para quem visita Istambul: nunca compre nada pelo primeiro preço oferecido pois o vendedor espera pela sua contra oferta.

A localização de Istambul é, no mínimo, curiosa. A cidade é dividida pela Ponte Intercontinental; uma parte fica na Europa e outra na Ásia. Entre os dois continentes, está o Estreito de Bósforo e suas águas escuras que ligam o Mar Negro ao Mar de Mármara.

Na parte européia da cidade o trânsito é difícil, existem muitas mesquitas e hotéis luxuosos. Na parte asiática, os prédios baixos compõem a área residencial. É muito comum os turcos morarem na Ásia e irem trabalhar na Europa.

Basta cruzar a ponte ou pegar o barco que cruza o Estreito de Bósforo.

Ainda tem a Ponte Galata que divide Istambul em cidade moderna e cidade antiga. Na parte antiga, encontram-se a maioria dos monumentos históricos e uma grande concentração de muçulmanos tradicionais; as mulheres transitam com o corpo totalmente oculto pelas roupas.

Já na parte moderna, a fé muçulmana é visível através de suas mil mesquitas, no entanto as mulheres não se escondem atrás de longos vestidos e véus. É aqui que está a Mesquita Azul, construída no começo do Século XVII.

Luxuosíssima, seus mármores, azulejos e vitrais impressionam qualquer visitante. A mesquita tem seis minaretes e no folclore de sua construção corre uma história interessante: conta-se que o Sultão Ahmet I pediu ao arquiteto que construísse uma mesquita toda em ouro, mas por causa da morfologia da língua, o tal homem entendeu que o monarca queria uma mesquita com seis minaretes. E foi aí que a confusão aumentou, porque o templo acabou com a primazia da Mesquita de Meca. A solução encontrada foi construir o sétimo minarete na mesquita da cidade sagrada.

Tem ainda o imponente Museu de Santa Sofia. Na verdade, o local já foi templo de Deus e de Alá. Construído pelo Imperador Constantino II, sofreu dois incêndios e, em 1453 foi reconstruído e passou a ser mesquita. No ano de 1935 foi convertido em museu.

Outra atração imperdível é o Palácio Topkapi, residência dos sultões entre os Séculos XV e XIX, também transformado em museu no qual o turista pode ver de perto os tesouros dos sultões, seus aposentos e até o harém.

Uma das tradições locais é diversão garantida para os turistas. É preciso prestar atenção às chaminés das casas. Naqueles em que tiver uma garrafa significa que naquela casa mora uma moça à procura de casamento. O candidato a marido terá que entrar numa fila e aguardar sua vez. A escolha é feita através de um verdadeiro campeonato de tiro ao alvo, o candidato a marido terá que acertar a garrafa e, assim, ganhar o coração da noiva.

Outro costume local tem a ver com a culinária. O café turco é famoso no mundo inteiro porque o seu modo de preparo difere um pouco do nosso jeitinho brasileiro. Para aqueles que acham o seu sabor muito forte, os moradores locais ensinam que uma saída é pingar algumas gotas de água mineral na xícara e esperar que o pó se assente ao fundo. Depois de beber é que entra a tradição: emborcar a xícara de cabeça para baixo e pedir para alguma senhora local “ler” a borra do café.

E falando na culinária local, os pratos são deliciosos e os doces, mais ainda. Tanto faz nos restaurantes populares como nas mesas dos sofisticados hotéis, tudo vale a pena, tudo tem muito sabor.

O verão por lá vai do mês de junho a setembro sendo que a temperatura média é de 20º.

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