Autoridades chilenas estimam que a operação de resgate dos 33 mineiros que estão presos há 21 dias em uma mina localizada em Copiapó, norte do Chile, deverá custar cerca de US$ 10 milhões (R$ 17,6 milhões).

Até o momento foram investidos US$ 3 milhões (R$ 5,28 milhões) apenas em máquinas e equipamentos, e de acordo com o governo do país, o custo das atividades será repassado à companhia San Esteban, proprietária da mina San José, onde estão os trabalhadores.

Por sua parte, a empresa afirmou ter apenas US$ 400 mil (R$ 704 mil), em minérios, e poderia conseguir outros US$ 260 mil (R$ 457,6 mil) com provedores, ou seja, um montante muito menor do necessário. Uma fonte do setor mineiro, consultada por jornais locais, disse, no entanto, que a San Esteban teria um ingresso médio de ‘US$ 1 milhão mensais’ (R$ 1,76 milhão).

Já a Corporação Nacional do Cobre (Codelco) acredita que serão necessários pelo menos US$ 20 milhões (R$ 35,2 milhões) para a retirada dos mineiros. Para tal estimativa, a entidade também analisa os gastos com a construção de um túnel e não apenas com as perfurações no local.

Presos há 21 dias a 700 metros de profundidade, após um deslizamento de terra bloquear o acesso à mina, os trabalhadores foram encontrados vivos no domingo, o que foi considerado ‘um verdadeiro milagre’. Seguindo o cronograma das equipes de resgate, eles deverão ser retirados no mês de dezembro.