Ontem de manhã, as polícias Civil e Militar esclareceram que a suspeita de que teria ocorrido furto de um cadáver no cemitério local não passou de um equívoco da família que reclamou. Tudo começou quando o neto de Amélia Dias Correia, 81 anos – que faleceu no último dia 24 – foi ao cemitério e suspeitou que o túmulo que estava aberto e sem cadáver seria o da avó dele. Depois que ele avisou a família, a filha de Amélia, Ângela Maria Ferreira, desconfiada e acreditando na possibilidade do corpo e a urna terem sido furtados, comunicou a polícia.
A delegada Maria Ângela Tófano Rodrigues, que estava de plantão, juntamente com a Polícia Militar e a equipe de peritos do Instituto de Criminalística estiveram no cemitério para constatação ou não do furto. Segundo a delegada, a administração do cemitério explicou que é de costume deixar um túmulo aberto para caso de emergência e que tudo não passou de um equívoco.
Ela disse ainda que a confusão ocorreu porque os familiares acharam que o túmulo aberto seria o de Amélia. Para dirimir as dúvidas da família, a delegada, na presença de policiais civis e militares, administradores de funcionários do cemitério, perícia e da imprensa, autorizou a abertura do túmulo e do caixão que constatou que o corpo de Amélia estava lá e que não houve nenhum furto.
“A família reconheceu que o corpo enterrado ali, no lugar de onde nunca saiu, como sendo de Amélia. Foi desfeita a dúvida e isso foi fundamental para que os familiares de Amélia pudessem voltar para casa com a certeza de que não houve o delito. Tudo o que aconteceu aqui foi realmente um equívoco. Nossa ação foi esclarecer a confusão e creditar o profissionalismo e a seriedade dos administradores do cemitério que ficaram preocupados, mas tudo foi devidamente esclarecido e dou o caso por encerrado”, comentou a delegada.