O delegado regional da Assojuris, Ilton Guedes entrou em contato com a reportagem do Jornal Regional para informar sobre o que foi decidido durante reunião dos dirigentes das entidades representativas dos servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo com o desembargador Samuel Alves de Mello, novo relator do dissídio coletivo de greve, realizada na última segunda-feira (30).
De acordo com Ilton, o Tribunal de Justiça determinou que as unidades cartorárias devem funcionar com 60% dos servidores trabalhando e só 40% devem permanecer em greve.
Os sindicalistas defenderam que o índice deveria ser de 70% em greve e 30% trabalhando.
Outro ponto abordado foi a questão das faltas. As ausências nos prontuários passam a constar como “faltas-greve” e não como faltas injustificadas. Ilton frisou que o desembargador deixou claro que a greve é legal, mas que os descontos que vêm sendo praticados estão corretos e podem acontecer.
Nenhuma proposta de reposição salarial foi apresentada aos dirigentes. O Tribunal de Justiça ainda busca suplementação orçamentária para esse fim.
Hoje está agendada mais uma assembleia geral da categoria na Praça João Mendes, em São Paulo a partir das 14h. (Com informações da Assojuris)