O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,12%, negociado a R$ 1,724 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,41%, cotada a R$ 1,722. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,12%, a R$ 1,7235.
Hoje é o dia em que será definido o preço das ações no processo de capitalização da Petrobrás e, por isso, o assunto deve dominar o pregão do mercado doméstico de câmbio. Segundo o prospecto preliminar da operação, o preço por ação da companhia será definido inicialmente em dólares norte-americanos e convertido para reais pela ptax (taxa de câmbio calculada pelo Banco Central) de hoje – data da assinatura do Contrato de Distribuição Local.
Ou seja, na definição dos preços da operação da Petrobras está incluída não só uma variável atrelada à oscilação das ações, mas também um componente cambial importante. Segundo operadores, nessa disputa pela “melhor Ptax” para a operação da Petrobras, o mercado se dividiria em lados opostos: investidores estrangeiros de um lado e nacionais de outro. Alguns profissionais afirmam que essa discussão foi suscitada ontem à tarde e deve perdurar na abertura de hoje.
No exterior, o dia é tenso e o dólar ganha valor diante das demais moedas, refletindo movimento de aversão ao risco. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto na zona do euro (que reúne os 16 países que utilizam o euro como moeda) caiu para o menor nível em sete meses em setembro, para 53,8, ante 56,2 em agosto. Já o auxílio-desemprego dos EUA mostrou alta de 12 mil pedidos, quando a expectativa era de queda de 3 mil.