O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) não conseguiu cumprir a meta cheia de superávit primário para o período de janeiro a agosto – chamada de meta acumulada até o 2º quadrimestre. Por consequência, o governo central teve que lançar mão dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para fechar suas contas. Apesar de ter reduzido a meta para o período de R$ 40 bilhões para R$ 30 bilhões, o resultado primário do governo central foi de janeiro a agosto de R$ 29,713 bilhões, o equivalente a 1,29% do Produto Interno Bruto (PIB).
Considerando os dados apurados na metodologia do Banco Central (abaixo da linha) até julho, mais o resultado do governo central apurado pelo Tesouro (acima da linha) em agosto, o resultado acumulado no ano é de R$ 29,4 bilhões. O resultado apurado pelo Banco Central referente a agosto será divulgado amanhã. Para efeitos de cumprimento da meta, o que conta é o resultado na metodologia do Banco Central. No superávit acumulado no ano, o Tesouro Nacional contribuiu com saldo positivo de R$ 60,707 bilhões; a Previdência, com déficit de R$ 30,577 bilhões e o Banco Central, com déficit de R$ 417 milhões.
Nos oito primeiros meses de 2009, o governo central registrou superávit de R$ 23,431 bilhões, o equivalente a 1,16% do PIB. Naquele período, o Tesouro contribuiu com superávit R$ 53,333 bilhões; a Previdência teve déficit de R$ 29,561 bilhões e o BC, déficit de R$ 341 milhões.
Em agosto, superávit foi de R$ 4 bi
O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) registrou, em agosto, superávit primário de R$ 4 bilhões. Em julho, o esforço fiscal foi de R$ 842 milhões e em agosto de 2009, de R$ 3,382 bilhões. O resultado do mês passado ficou dentro das estimativas dos economistas consultados pelo AE Projeções.
No resultado do mês passado, o Tesouro contribuiu com superávit de R$ 9,501 bilhões, a Previdência com déficit de R$ 5,415 bilhões e o Banco Central com déficit de R$ 85,5 milhões. No resultado do mês, foram decisivos os ingressos de dividendos, com destaque para R$ 3 bilhões originados do BNDES, R$ 1,4 bilhão referente à antecipação de dividendos da Eletrobras e R$ 1,1 bilhão da Caixa Econômica Federal.