Um dia após a derrota para o Flamengo, no Prudentão, por 2 a 1, os jogadores do Grêmio Prudente fizeram um trabalho regenerativo na tarde desta quinta-feira (16). O um dos assuntos na entrevista coletiva foi os gols tomados pela equipe nos finais de partidas.
Na quarta-feira (15), diante da equipe rubro-negra foram dois: um aos 40 e outro aos 49. Contra o Atlético-MG, no último domingo, outro. Para o lateral-direito do Grêmio, Bruno Ribeiro, que voltou ao time principal depois de sete meses de recuperação de uma operação no joelho direito, é preciso dobrar atenção no final do jogo.
“É uma situação que vem acontecendo [tomar gols no final] e precisa ser trabalhada melhor. Falta de preparo físico não é porque o time inteiro está correndo. É mais mesmo a questão do detalhe de prestar atenção até o final e parar de marcar quando o juiz apitar”, disse o jogador, que foi um dos destaques do time contra o Flamengo ao substituiu o titular Paulo César que trata de uma lesão na coxa direita.
Para o volante Rodrigo Mancha gols nos minutos finais dos jogos é uma tendência neste campeonato. “Não só a gente, mas a maioria dos jogos está sendo assim. Estamos sentindo o desgaste dos jogos seguidos. Ontem ficamos um tempo inteiro com um jogador a menos. Isso faz com quem a gente corra bem mais do que o normal”, lembrou o camisa cinco, referindo-se à expulsão do meio-campo Adriano Pimenta na partida de ontem no final do primeiro tempo.
Bruno Ribeiro concordou com o companheiro. “Já é difícil onze contra onze, com um a menos então…Nesse jogo ficamos o segundo tempo inteiro com dez, então desgasta muito”, reforça o lateral.
Mesmo com o abatimento após mais uma derrota, os jogadores, porém, não desistem. “É reagir ou reagir. Não pensamos em outra forma para sairmos desta situação”, concluiu Rodrigo Mancha.