O governador do Amapá, Pedro Paulo Dias, e mais cinco pessoas acusadas de envolvimento no desvio de recursos do estado tiveram prisão prorrogada por mais cinco dias. Durante a madrugada de hoje (15), 12 suspeitos, que estavam em presídios do Distrito Federal, foram soltos. Na última sexta-feira (10), 18 pessoas foram trazidas pela Polícia Federal no Amapá para Brasília.
Ontem (14), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, determinou a prorrogação das prisões de envolvidos na Operação Mãos Limpas. Para 12 detidos, foi expedido alvará de soltura. A prisão temporária que se encerrava à meia-noite de terça-feira foi estendida até domingo (19).
Com a decisão, permanecerão presos, além do atual governador do Amapá, o ex-governador e candidato ao Senado Antônio Waldez Góes; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho; o ex-secretário de Educação José Adauto Santos Bitencourt; o secretário estadual de Segurança, Aldo Alves Ferreira, e o empresário Alexandre Gomes de Albuquerque.
O ministro acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF), que argumentou a necessária da prorrogação para garantir o andamento das investigações, de modo a não comprometer os depoimentos em curso.