A estrela das revistas de fofocas e descendente do fundador de uma famosa rede hoteleira, Paris Hilton, se declarou culpada nesta Segunda-feira (20) pelas acusações de posse de drogas e obstrução da Justiça num tribunal de Nevada, nos Estados Unidos.
Paris ficará em liberdade condicional por um ano, participará de um programa intensivo para o abuso de entorpecentes, terá de cumprir 200 horas de serviço comunitário e pagar multa de US$ 2 mil.
O juiz Joe Bonaventure advertiu à jovem que, caso não cumpra a condenação imposta e seja detida nos próximos 12 meses, terá de ser presa. “A prisão do condado de Clark não é o Waldorf Astoria (hotel de luxo de Nova York)”, advertiu Bonaventure a Paris, cujo comparecimento nos tribunais foi hoje acompanhado por inúmeros meios de comunicação.
A descendente de Conrad Hilton, fundador da rede hoteleira Hilton, foi detida quando viajava por Las Vegas com seu namorado, Cy Waits, em um carro do qual saía um “forte cheiro de maconha”, segundo o depoimento do agente que a prendeu.
Por conta da agitação despertada ao redor do carro, que chamou a atenção de uma centena de pessoas, Paris pediu ao policial que a deixasse ir ao banheiro de um hotel próximo.
Ali, a jovem abriu sua bolsa para pegar um batom e o agente observou que ela portava uma substância branca, que se provou ser cocaína. Ao ser interrogada pelo policial, Paris Hilton garantiu que “não tinha visto” a droga e que, em um primeiro momento, pensou que era “chiclete”. A jovem também explicou que a bolsa não era sua, mas de uma amiga.
Como resultado do incidente, a rede hoteleira Wynn, à qual pertence o hotel onde ocorreu o incidente, proibiu a entrada de Paris em dois de seus estabelecimentos. A rede anunciou ainda a demissão do namorado de Paris, que trabalhava para a Wynn, cujo teste de controle de álcool deu positivo.