O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Presidente Prudente, Ricardo Anderson Ribeiro, diz que a cidade comemora seus 93 anos (dia 14 de setembro) “em franco desenvolvimento”. Para ele, o comércio e a indústria estão fortes e a expectativa é que dentro de dez anos o município e a população se expandam ainda mais.
Veja a entrevista com Ribeiro:
Prudente tem motivos para comemorar os 93 anos?
Sim, bastante. Nós temos sentido nos últimos anos uma evolução muito grande. Um desenvolvimento muito grande de Prudente e região. Logicamente o desenvolvimento da região favorece Presidente Prudente e nós temos um comércio e a indústria hoje muito fortes em função desse desenvolvimento.
Quais seriam os principais motivos no segmento comercial e industrial?
Nós temos aí principalmente o setor do álcool, o setor da cana que veio forte e veio até resolver o problema fundiário. As usinas estão empregando, as usinas estão trazendo recursos, estão trazendo divisas e isso repercute no comércio. Hoje, Prudente tem um comércio forte e falo que não precisa nem de campanha mais para vender, pois há uma motivação, há um ânimo na cidade. Os comerciantes estão realmente vendendo e sorrindo. Vendendo contentes, porque é uma venda espontânea. Não é uma venda forçada. Quando você pega uma campanha, você motiva e as pessoas saem para comprar em função da campanha, da motivação, sorteia um carro. Hoje não, hoje a pessoa sai e compra o necessário. O comerciante não precisa fazer muita força para vender porque hoje existem crediários, facilidades e quantas indústrias nós temos aí. Algumas deixaram Prudente, mas não foi por uma causa local, mas um problema nacional, um problema tributário.
Num plano geral da cidade, qual sua avaliação sobre o momento sócio-econômico?
Nós temos sentido aí a questão do programa Minha Casa, Minha Vida. É uma questão social que está sendo resolvida. Nós temos uma demanda reprimida de pessoas que precisam de moradias e estão vendo essas grandes empresas fazendo conjuntos de mil casas, apartamentos. Estamos sabendo que existem mais. A própria Prefeitura está com outro projeto. Então, nós temos nesse aspecto um desenvolvimento forte na cidade. Nós garantimos que daqui a 10 anos Prudente vai estar com 500 mil habitantes. Nós temos na área social realmente um trabalho atuante das entidades de assistência. A própria Associação Comercial faz uma caravana da saúde todo mês, levando aos bairros, juntamente com o pessoal da Unoeste, exames preventivos. Cada entidade faz a sua parte e no todo vai muito bem.
Segundo dados da Prefeitura, são abertas três novas empresas por dia em Presidente Prudente. Qual o impacto disso?
É significativo! Nós temos que analisar o outro lado da história. Nós temos aí o que a gente chama da mortalidade, a empresa abre e em dois anos 60% ou 50% fecham. Prudente está realmente abrindo. A questão do MEI [Micro Empreendedor Individual] favoreceu muitas pessoas para abrirem suas empresinhas. Precisamos dar a sustentação a essas empresas e é isso que nos preocupa, para que ela tenha uma sobrevida mais longa; inclusive é uma preocupação do Sebrae de capacitar esse pessoal. Nós estamos juntos fazendo esse trabalho com o Cavalcante [José Carlos, gerente regional do Sebrae] para que possamos dar uma vida tranquila a essas empresas, para que realmente elas não morram cedo.
(Com assessoria de imprensa)