O Estado de São Paulo registrou no ano passado o menor índice de mortalidade infantil da história, de acordo com balanço realizado pela Secretaria de Saúde, em parceria com a Fundação Seade, órgão do governo. Na última década, segundo a pesquisa, a mortalidade infantil no Estado caiu 27%.
O índice de 2009 ficou em 12,4 óbitos de menores de um ano a cada mil nascimentos, contra 17 no ano de 2000. Em relação a 1995, ano em que a taxa ficou em 24,5, a queda é de 49,3%. A mortalidade infantil é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o principal indicador de saúde pública.
De acordo com a Secretaria de Saúde, os principais motivos da queda na taxa são o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante e a ampliação do acesso ao pré-natal, além da expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o estudo, a diminuição de óbitos de crianças no período neonatal, até 28 dias de vida, foi o que mais contribuiu para a redução da mortalidade infantil. As maiores reduções ocorreram durante a primeira semana de vida, cuja taxa de mortalidade passou de 8,7, em 2000, para 6,1 no ano passado. O secretário de Saúde, Nilson Ferraz Paschoa, comemora o resultado positivo, mas alerta de que “não podemos baixar a guardar”.
As regiões que apresentaram maior queda na taxa de mortalidade infantil na última década foram as de Barretos (40%) e Franca (20%). Já as menores reduções foram observadas nas regiões de São José do Rio Preto (9,4%) e Araraquara (12,5%).